Candidato a deputado do PT defende legalização da maconha

Candidato a deputado federal Maurício Moraes (PT/SP) se propõe a lutar por mais direitos para a comunidade LGBT, por uma Reforma Política que amplie a participação popular e pelo fortalecimento de políticas de cultura; ele defende que o debate sobre a atual política de drogas seja feito sob uma perspectiva de segurança pública e de saúde; candidato pretende pressionar pela regulamentação imediata do uso medicinal de Cannabis e derivados

Candidato a deputado federal Maurício Moraes (PT/SP) se propõe a lutar por mais direitos para a comunidade LGBT, por uma Reforma Política que amplie a participação popular e pelo fortalecimento de políticas de cultura; ele defende que o debate sobre a atual política de drogas seja feito sob uma perspectiva de segurança pública e de saúde; candidato pretende pressionar pela regulamentação imediata do uso medicinal de Cannabis e derivados
Candidato a deputado federal Maurício Moraes (PT/SP) se propõe a lutar por mais direitos para a comunidade LGBT, por uma Reforma Política que amplie a participação popular e pelo fortalecimento de políticas de cultura; ele defende que o debate sobre a atual política de drogas seja feito sob uma perspectiva de segurança pública e de saúde; candidato pretende pressionar pela regulamentação imediata do uso medicinal de Cannabis e derivados (Foto: Valter Lima)


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247 - A revisão da política de drogas no Brasil é uma das principais plataformas políticas do candidato a deputado federal Maurício Moraes. Em campanha pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo (PT-SP), ele se propõe a lutar por mais direitos para a comunidade LGBT, por uma Reforma Política que amplie a participação popular e pelo fortalecimento de políticas de cultura.

Com 32 anos, Maurício é jornalista e foi, até recentemente, repórter da BBC Brasil/BBC World Service em São Paulo e Londres, cobrindo economia e política nacional e internacional.

Maurício defende que o debate sobre a atual política de drogas seja feito sob uma perspectiva de segurança pública e de saúde. O candidato pretende pressionar pela regulamentação imediata do uso medicinal de Cannabis e derivados, diminuindo o sofrimento de milhares de brasileiros que podem se beneficiar do tratamento terapêutico para uma série de doenças, e apoia abertamente a legalização da maconha para fins recreativos, a exemplo do que ocorreu recentemente no Uruguai e em diferentes regiões dos Estados Unidos.

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“A atual política de ‘guerra às drogas’ é disfuncional. Bilhões de reais são gastos para coibir o tráfico, mas o consumo só aumenta. Essa política tem um efeito colateral desastroso, aumentando a violência no Brasil e em países vizinhos, afetando, sobretudo, a juventude das periferias”, argumenta.

O jornalista cita o alto grau de encarceramento e o índice de homicídios de jovens negros como consequências das leis proibicionistas no País. Hoje, segundo estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), três em cada quatro adolescentes assassinados no Brasil são negros. Além disso, a população carcerária do País ultrapassou, em 2013, a marca de meio milhão de presos, dos quais cerca de 117 mil estão reclusos por crimes ligados ao tráfico ou consumo de entorpecentes. Hoje, estima-se entre 8 e 9 de cada 10 pessoas presas por crimes de drogas no Brasil carregavam quantidades pequenas no momento de sua prisão.

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De acordo com o Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça (Depen), em torno de 60% dos presos no Brasil são negros. No Brasil, crimes de tráfico de drogas representam também mais da metade das prisões de mulheres – 14,3 mil num universo de 28 mil presas.

Mauricio ainda defende o fortalecimento de políticas equidade de gênero, em especial para a comunidade LGBT, e orientação sexual.

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“Saio candidato porque vejo que o Congresso precisa de vozes libertárias no momento que uma onda conservadora ganha força no País, com setores fundamentalistas pautando a política na Câmara dos Deputados”. Suas plataformas também incluem o fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura e aprovação da PEC 150, que estabelece orçamento mínimo destinado à cultura em todas as unidades federativas do País. A discussão de uma reforma política que amplie a participação de cidadãos comuns na política também está na pauta do jornalista.

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