MPF quer que Alckmin inicie racionamento de água já
O Ministério Público Federal acaba de recomendar ao governo de São Paulo e à Sabesp que inicie imediatamente o racionamento de água no estado, em todas as regiões atendidas pelo sistema Cantareira; governador Geraldo Alckmin pretendia captar mais água do chamado "volume morto"; decisão pode ter impacto nas eleições, uma vez que o plano do governo estadual era evitar qualquer tipo de racionamento nos próximos meses; providências terão que ser comunicadas em dez dias
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SP 247 - O Ministério Público Federal acaba de recomendar ao governo de São Paulo que inicie imediatamente o racionamento de água em todas as regiões atendidas pelo sistema Cantareira, que hoje opera no limite de sua capacidade.
Com a decisão, o governador Geraldo Alckmin e a Sabesp têm 10 dias para comunicar ao MPF as providências tomadas. O MPF informou ainda que pode adotar medidas judiciais caso o racionamento não seja adotado.
A medida pode ter repercussões eleitorais, uma vez que o plano do governo de São Paulo para enfrentar a crise hídrica não contemplava a hipótese de racionamento nos próximos meses. Além do uso do volume morto, a Sabesp iniciou obras para interligar o Cantareira a outros sistemas hídricos, que hoje operam com sobra de água.
O tema será explorado pelos candidatos Paulo Skaf, do PMDB, e Alexandre Padilha, no PT, nos próximos debates eleitorais, como uma das fragilidades do governo Alckmin.
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