Executiva do PT-SP aprova expulsão de Luiz Moura
Por unanimidade, Executiva Estadual do PT paulista decidiu pela expulsão do partido do deputado Luiz Moura, suspeito de envolvimento com membros da facção criminosa PCC; decisão desta quinta-feira ainda precisa ser aprovada pelo Diretório Estadual da legenda; caso seja aprovada, decisão tira Moura das eleições de outubro
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SP 247 - A Executiva Estadual do PT paulista aprovou, nesta quinta-feira 31, a expulsão do deputado estadual Luiz Moura, acusado de envolvimento com membros da facção criminosa PCC. O Ministério Público também suspeita que o parlamentar tenha lavado dinheiro para o grupo.
A votação foi unânime pela expulsão do deputado dos quatros do partido. A decisão, porém, ainda deve ser validada pelo Diretório Estadual da legenda. Caso seja confirmada, Luiz Moura não poderá se candidatar à reeleição em outubro.
Na avaliação do presidente do PT-SP, Emídio de Souza, mesmo não tendo sindo condenado, o deputado já causou danos ao partido, o que justifica a expulsão.
"A decisão do PT não precisa esperar fatos policiais ou a conclusão do inquérito policial. Nós somos um partido político, não um departamento de investigação", disse.
A conduta de Moura, segundo o dirigente, causou "dano à imagem PT por conta das acusações e depois ainda concluído com a ação que ele fez contra o PT desestabilizando toda a nossa coligação", afirmou, em referência ao recurso impetrado na Justiça pelo deputado para que fosse anulada a convenção estadual que definiu os candidatos do partido.
Abaixo, nota divulgada pela Executiva do PT:
Comissão Executiva do PT-SP conclui parecer sobre expulsão do deputado Luiz Moura
Decisão foi unanime; amanhã (sexta-feira 1/08) Diretório Estadual PT-SP fará reunião para decidir se irá expulsar o deputado. Somente o diretório pode deliberar sobre a permanência ou não do parlamentar nos quadros do partido.
Presidente do PT-SP, Emidio de Souza, explicou que foi dada ao parlamentar oportunidades para que ele pudesse apresentar sua defesa, trazer documentos e até 8 testemunhas, inclusive na reunião da manhã desta quinta-feira. "Foi garantido a ele o mais amplo direito de defesa".
Emidio afirmou esperar que Diretório confirme a decisão da Executiva e que cabe aos partidos políticos filtrar aqueles que militam no seu interior. "Nós não temos tolerância com qualquer malfeito".
Acompanhe neste link a íntegra da entrevista do presidente estadual do PT-SP, Emidio de Souza, concedida esta manhã após reunião da Comissão Executiva.
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