MP denuncia Aref, que comprou 113 imóveis

Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 28, o ex-chefe do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab por 48 acusações de lavagem de dinheiro; testemunha ouvida pelo MPE afirmou que um carro-forte chegou a ser contratado para transportar R$ 640 mil de propina pagos por um shopping center ao então diretor do Aprov

Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 28, o ex-chefe do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab por 48 acusações de lavagem de dinheiro; testemunha ouvida pelo MPE afirmou que um carro-forte chegou a ser contratado para transportar R$ 640 mil de propina pagos por um shopping center ao então diretor do Aprov
Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira, 28, o ex-chefe do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab por 48 acusações de lavagem de dinheiro; testemunha ouvida pelo MPE afirmou que um carro-forte chegou a ser contratado para transportar R$ 640 mil de propina pagos por um shopping center ao então diretor do Aprov (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

SP 247 - O Ministério Público de São Paulo (MPE) denunciou o ex-chefe do Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) da Prefeitura de São Paulo Hussain Aref Saab por 48 acusações de lavagem de dinheiro. Segundo o MP, o dinheiro foi obtido com propinas pagas entre 2005 e 2012. A investigação contra o servidor começou depois de uma denúncia apresentada à Corregedoria da Prefeitura.

Segundo a denúncia, entre 2005 e 2012, Aref comprou nada menos do que 113 imóveis no Estado de São Paulo. Entre os bens estão apartamentos e respectivas garagens, salas comerciais, terrenos, prédios, dos quais 65 foram registrados em seu nome e 48 em nome da empresa SB4 Patrimonial Ltda, da qual Aref é o sócio majoritário.

"Aref ocultou e dissimulou a origem e a movimentação de valores provenientes diretamente de crimes cometidos contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente", dizem os promotores do caso. Além de Aref, sua filha Ana Paula Saab Zamudio também foi acusada por 32 crimes de lavagem.

continua após o anúncio

O dinheiro da suposta propina seria pago por construtoras que pagariam para a aprovação de edificações, dispensando o cumprimento de exigências legais a fim de acelerar a aprovação dos projetos de empreendimentos imobiliários na cidade. Entre os principais acusados de pagar propinas a Aref estão shoppings centers. Uma das testemunhas ouvidas pelo MPE afirmou que um carro-forte chegou a ser contratado para transportar R$ 640 mil de propina pagos por um shopping center ao então diretor do Aprov.

A denúncia foi entregue à 6.ª Vara Criminal de São Paulo pelos promotores que investigavam o caso. O advogado de Aref, Augusto de Arruda Botelho, disse que não teve acesso à denúncia e que, por enquanto, não vai se pronunciar. 

continua após o anúncio

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247