Prefeito de Mauá recebe mais água, mas decreta racionamento
Petista Donisete Braga, que governa o município do ABC Paulista, anunciou ontem, a 17 dias das eleições, que um dia por semana os moradores de Mauá ficarão sem água a partir de 1º de outubro; secretário de Governo alega que motivo é a "redução do envio de água pela Sabesp"; empresa nega, no entanto, e diz que a cidade recebeu ainda mais água esse ano do que em 2013; politização?
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SP 247 – Os moradores de Mauá, município do ABC Paulista, ficarão um dia da semana sem água a partir de 1º de outubro, anunciou a Sama, empresa de saneamento básico da cidade, nesta quinta-feira 18.
O motivo alegado foi a "redução do envio de água pela Sabesp", de acordo com o secretário de Governo, Edilson de Paula. Segundo o superintendente da Sama, Paulo Sérgio Pereira, a redução do fornecimento chegou a 22%.
A decisão de anunciar um racionamento de água a apenas 17 dias das eleições levanta suspeita de politização do assunto pelo prefeito da cidade, Donisete Braga, do PT, uma vez que o estado de São Paulo vive a maior crise hídrica dos últimos 80 anos desde o ano passado. Ainda segundo o secretário, a explicação é que apenas em julho a Sabesp reduziu o fornecimento do recurso ao município.
A empresa nega, no entanto, que houve redução de envio de água para Mauá. Pelo contrário: neste ano, o município, que compra água por atacado da companhia, recebeu 5,5% a mais do que foi entregue em 2013, passando de 1.116 litros por segundo para 1.194 litros por segundo, uma diferença de 78 litros por segundo.
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