Procurador vota contra arquivamento do inquérito de Serra

Relator do caso no Conselho Superior do MP, Sérgio Neves Coelho quer aguardar diligências da Polícia Federal antes de encerrar investigação contra o ex-governador José Serra, sobre suspeitas de participação no cartel de trem e metrô em São Paulo; ação foi arquivada pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa

Relator do caso no Conselho Superior do MP, Sérgio Neves Coelho quer aguardar diligências da Polícia Federal antes de encerrar investigação contra o ex-governador José Serra, sobre suspeitas de participação no cartel de trem e metrô em São Paulo; ação foi arquivada pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa
Relator do caso no Conselho Superior do MP, Sérgio Neves Coelho quer aguardar diligências da Polícia Federal antes de encerrar investigação contra o ex-governador José Serra, sobre suspeitas de participação no cartel de trem e metrô em São Paulo; ação foi arquivada pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa (Foto: Roberta Namour)


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247 – O procurador Sérgio Neves Coelho votou contra o arquivamento do inquérito sobre suspeitas de participação do ex-governador José Serra no cartel de trens e metrô. Após ser arquivado pelo procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, o caso seguiu para o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo.

As investigações querem saber se ele atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom, conforme indicam e-mails e o testemunho do executivo Nelson Branco Marchetti. Serra e o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos José Luiz Portella teriam pressionado a Siemens a desistir de medidas judiciais para anular a vitória da espanhola CAF, em um certame para o fornecimento de 320 vagões. Caso a alemã avançasse nas ações judiciais, ele anularia a licitação, segundo o delator.

Em seu voto, o relator alega que estão em andamento diligências por parte da Polícia Federal. O depoimento de Serra está marcado para o dia 7 de outubro, dois dias após o primeiro turno das eleições: “Assim, uma vez não esgotadas as diligências para apuração dos fatos, visto que pende colheita de prova testemunhal por parte da Polícia Federal, torna-se prematura a homologação de arquivamento. Decisão em sentido contrário acarretaria o risco de intervenção do Conselho Nacional do Ministério Público.” 

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Na sequência, o procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa pediu vista e interrompeu o julgamento. A manobra teria a intenção de evitar a reabertura do caso às vésperas das eleições. Serra é candidato ao Senado. 

Leia aqui reportagem de Felipe Serapião, da Carta Capital, sobre o assunto.

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