Marina tenta passar confiança: “já estamos no segundo turno”

Candidata do PSB, que tem visto as intenções de voto em seu nome cair nas pesquisas, e ainda o crescimento do tucano Aécio Neves, faz discurso confiante durante visita à favela de Paraisópolis, em São Paulo; "A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno. Temos a plena convicção que os brasileiros não vão tornar essa eleição um plebiscito", afirmou; sem explicar episódio da CPMF, que disse ter votado a favor, mas de acordo com registros do Senado, votou contra, rebateu Dilma: "Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu"

Candidata do PSB, que tem visto as intenções de voto em seu nome cair nas pesquisas, e ainda o crescimento do tucano Aécio Neves, faz discurso confiante durante visita à favela de Paraisópolis, em São Paulo; "A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno. Temos a plena convicção que os brasileiros não vão tornar essa eleição um plebiscito", afirmou; sem explicar episódio da CPMF, que disse ter votado a favor, mas de acordo com registros do Senado, votou contra, rebateu Dilma: "Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu"
Candidata do PSB, que tem visto as intenções de voto em seu nome cair nas pesquisas, e ainda o crescimento do tucano Aécio Neves, faz discurso confiante durante visita à favela de Paraisópolis, em São Paulo; "A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno. Temos a plena convicção que os brasileiros não vão tornar essa eleição um plebiscito", afirmou; sem explicar episódio da CPMF, que disse ter votado a favor, mas de acordo com registros do Senado, votou contra, rebateu Dilma: "Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu" (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – Um dia depois da divulgação das pesquisas Datafolha e Ibope, que apontaram queda de Marina Silva e crescimento de Aécio Neves, que está na terceira posição, a candidata do PSB fez um discurso que tentou passar confiança nessa terça-feira 1º, em coletiva de imprensa durante visita à favela de Paraisópolis, em São Paulo.

De acordo com o Datafolha, o cenário é de 40% da presidente Dilma Rousseff (PT), que se manteve no mesmo patamar, em comparação com a última mostra, contra 25% de Marina, que caiu dois pontos, e 20% de Aécio, que cresceu dois. O Ibope apontou 39% de Dilma (avanço de um ponto) contra 25% e Marina (queda de quatro) e 19% de Aécio, que não se moveu.

Marina, porém, se vê com segurança no segundo turno. "A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno. Temos a plena convicção que os brasileiros não vão tornar essa eleição um plebiscito", disse a candidata. Questionada sobre a estratégia que usará diante da queda nas pesquisas, respondeu: "A gente vai continuar fazendo o nosso esforço de respeitar os brasileiros, de debater o Brasil".

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Sem explicar o episódio da CPMF, proposta que disse ter votado a favor, mas de acordo com registros do Senado, votou contra, a candidata rebateu Dilma e a campanha do PT, que a chamou de mentirosa: "Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu". Leia abaixo na reportagem da Reuters sobre a agenda de Marina:

Marina rebate Dilma e diz que aliados da presidente contradizem trajetória

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SÃO PAULO (Reuters) - A presidenciável do PSB, Marina Silva, disse nesta quarta-feira que algumas companhias da presidente Dilma Rousseff, como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros, contradizem a trajetória da petista e que a presidente deveria se preocupar em honrá-la.

Em visita à comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, Marina também contra-atacou declarações da presidente, que disse que a candidata do PSB mentiu ao afirmar que votou como senadora pela aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

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"As companhias que a presidente tem, do Collor, do Sarney, do Maluf, do Renan Calheiros, do Jader Barbalho e tantos outros com certeza, essa sim, é a verdadeira contradição, a contradição mais profunda na trajetória das pessoas que deviam estar honrando a sua trajetória", disparou Marina.

A ex-senadora respondia a uma propaganda da campanha de Dilma que afirma que Marina se alia à "velha política" e a nomes que tiveram relação com a ditadura como os ex-senadores Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes.

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Marina subiu no palanque do candidato ao Senado pelo PSB de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, filho de Jorge Bornhausen, e é apoiado por Heráclito, que é candidato a deputado federal pelo Piauí pelo PSB.

Alguns dos nomes citados por Marina como "companhias" de Dilma, como o senador José Sarney (PMDB-AP) e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), também fora da Arena, partido de sustentação ao regime militar, assim como Bornhausen e Heráclito.

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Marina também voltou a afirmar que Dilma mente, depois de a presidente ter dito o mesmo da adversária e declarado que a mentira é uma falha de caráter.

"Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu", disse a candidata do PSB, ao mencionar a promessa de campanha de Dilma em 2010 de construir 6 mil creches.

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Ela também recorreu à própria biografia para afirmar em discurso aos moradores que sabe o que é ser analfabeta e sabe como é viver em uma comunidade.

"Tudo que eu digo não é apenas um discurso é um compromisso de vida", afirmou. "Quem faz a mudança é o povo brasileiro, que tem que escolher entre o Brasil de fantasia da propaganda e o Brasil real, que apresenta muitas demandas na saúde, educação, segurança", afirmou.

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Indagada na entrevista coletiva sobre as pesquisas de intenção de voto, que apontam diminuição da vantagem dela para o candidato do PSDB, Aécio Neves, e um consequente acirramento na disputa pela vaga no segundo turno contra Dilma, que lidera as pesquisas, Marina voltou a manifestar confiança de que estará no segundo turno.

"A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno", garantiu. "Estamos firmes no nosso propósito de mudar o Brasil."

(Reportagem de Eduardo Simões)

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