Contra 3º turno, Alckmin vai a Dilma pela água

"A eleição já acabou, não deve haver um terceiro turno", disse governador tucano, que vai procurar a presidente com pedidos de recursos financeiros e desoneração de impostos para São Paulo enfrentar a pior crise hídrica em 84 anos; em tom de diálogo, diferente das eleições, quando os dois trocaram acusações sobre o problema, Alckmin disse que o governo federal é "um grande parceiro" e encaminhará "vários pleitos"; posição foi manifestada um dia depois de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmar que não aceita diálogo com o PT

"A eleição já acabou, não deve haver um terceiro turno", disse governador tucano, que vai procurar a presidente com pedidos de recursos financeiros e desoneração de impostos para São Paulo enfrentar a pior crise hídrica em 84 anos; em tom de diálogo, diferente das eleições, quando os dois trocaram acusações sobre o problema, Alckmin disse que o governo federal é "um grande parceiro" e encaminhará "vários pleitos"; posição foi manifestada um dia depois de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmar que não aceita diálogo com o PT
"A eleição já acabou, não deve haver um terceiro turno", disse governador tucano, que vai procurar a presidente com pedidos de recursos financeiros e desoneração de impostos para São Paulo enfrentar a pior crise hídrica em 84 anos; em tom de diálogo, diferente das eleições, quando os dois trocaram acusações sobre o problema, Alckmin disse que o governo federal é "um grande parceiro" e encaminhará "vários pleitos"; posição foi manifestada um dia depois de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmar que não aceita diálogo com o PT (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – Três dias após as eleições, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quarta-feira 29 que irá procurar a presidente Dilma Rousseff com pedidos de recursos financeiros e desoneração de impostos para que São Paulo enfrente a pior crise hídrica dos últimos 84 anos. O tom foi diferente do período das eleições, quando ele e Dilma trocaram acusações sobre o problema da água.

"A eleição já acabou. Não deve haver um terceiro turno. Isso prejudica a população. A nossa disposição é a do diálogo e da cooperação", disse Alckmin durante visita a Santos, no litoral paulista, onde anunciou um repasse de R$ 4,4 milhões para o início das obras de duas policlínicas. A afirmação foi feita um dia depois de o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ter dito em discurso que não aceita diálogo com o PT (leia aqui).

"O governo federal precisa tirar o imposto da água. A presidente prometeu que faria isso há quatro anos. Só a Sabesp paga R$ 680 milhões de PIS e Cofins. Vamos conversar com ela. O governo federal sempre foi nosso grande parceiro", ressaltou. Ele também voltou a descartar o rodízio ou o racionamento de água em São Paulo. "Não há necessidade", defendeu.

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Apesar do anúncio de conversa, Alckmin fez críticas ao governo Dilma, que segundo ele, usou parte das águas das represas de Jaguari e Paraibuna para produzir energia elétrica. "Nós vínhamos preservando a represa de Jaguari. Essa água ia garantir o abastecimento humano do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro e de Campinas. A Agência Nacional de Águas, que pertence ao Governo Federal, nos obrigou a fazermos a abertura das águas a ponto de ameaçar uma intervenção", disse ele.

O governador completou que a represa, que estava com 40% de sua capacidade total, registra agora apenas 12%. "Parte dessa água foi para produzir energia elétrica. A represa de Paraibuna está com 5% da capacidade e cai 0,4% por dia. Boa parte dessa água não está indo para abastecimento humano".

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Terceira cota

O governador também rebateu o presidente da Ana, Vicente Abreu, que disse ser impossível fazer a retirada de uma terceira reserva técnica do Sistema Cantareira, mas caso acontecesse, seria apenas lodo. Segundo Alckmin, a reserva não está contaminada. "Qual o motivo de não fazermos a retirada se o reservatório é o mesmo? É perfeitamente possível", ressaltou. "A água da Sabesp é potável. Ela é controlada. Se não estiver limpa não será distribuída", completou.

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