Sem dinheiro, Haddad já admite adiar metas

Cumprimento das 123 ações do plano de governo do prefeito de São Paulo deve ficar para depois de 2016; dos 150 quilômetros de corredores exclusivos do transporte coletivo, por exemplo, apenas 36 foram iniciados; petista culpa a falta de recursos, limitados pelo bloqueio judicial ao reajuste do IPTU e ao congelamento da tarifa do transporte após as manifestações de 2013; aperto fiscal afetou recebimento de verbas do PAC pela impossibilidade de fazer as contrapartidas; ainda assim, Haddad garante que a capital tem atualmente R$ 14 bilhões em obras sendo licitadas

Sao paulo 2013-12-13-Solenidade de assinatura de Termo de Compromisso para de Repasse de Recursos do PAC Mobilidade Urbana e Vistoria de Obras do PAC Drenagem, com o Ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro na Avenida Guido Caloi, 1.601 – Ponte Baixa – M´Bo
Sao paulo 2013-12-13-Solenidade de assinatura de Termo de Compromisso para de Repasse de Recursos do PAC Mobilidade Urbana e Vistoria de Obras do PAC Drenagem, com o Ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro na Avenida Guido Caloi, 1.601 – Ponte Baixa – M´Bo (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) já admite transferir o cumprimento de metas de seu plano de governo para depois de 2016, ano em que termina seu mandato. O problema, alega, é principalmente a falta de dinheiro em caixa, já que as receitas foram reduzidas depois que a justiça bloqueou o reajuste do IPTU e a tarifa do transporte coletivo foi congelada devido aos protestos de 2013. Em entrevista à Folha, o petista afirmou que a perda financeira é de R$ 2,5 bilhões.

Uma das 123 metas de seu programa que não deve ser integralmente cumprida é a implantação de 150 quilômetros de corredores de ônibus. Por enquanto, 36 quilômetros foram entregues. "O que posso assegurar é que vamos estar com 150 quilômetros de corredores em obras no ano que vem. Mas quantos quilômetros estarão 100% entregues? Essa é uma pergunta que o ritmo da obra vai ditar", disse Haddad ao diário paulistano.

A falta de recursos para as contrapartidas prejudicou até mesmo o recebimento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. “As desapropriações de terrenos nós tivemos que segurar, porque não tinha recurso para pagar as desapropriações para vários equipamentos públicos", afirmou.

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Haddad deve ganhar uma folga financeira, no entanto, com a nova tarifa do transporte, que será decidida no próximos dias. Embora menor do que desejava, o IPTU terá aumento dentro de um teto de 15%. A alíquota do imposto sobre transmissão de imóveis também subirá de 2% para 3%.

Haddad garante que, atualmente, tem R$ 14 bilhões em obras sendo licitadas.

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