Alckmin também abraça a reforma política

Depois da presidente Dilma Rousseff, que colocou o tema como prioridade central do seu segundo mandato, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que também defendeu a causa, o governador paulista Geraldo Alckmin elencou os pontos que considera essenciais: voto distrital, cláusulas de barreira para os partidos e proibição das coligações em eleições majoritárias; até mesmo o fim do financiamento privado ele defendeu; "sou a favor do financiamento público, mas não agora, com essa quantidade de partidos que existem"; consenso vai se formando e pode forçar o ministro Gilmar Mendes a devolver seu pedido de vista sobre o caso

Depois da presidente Dilma Rousseff, que colocou o tema como prioridade central do seu segundo mandato, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que também defendeu a causa, o governador paulista Geraldo Alckmin elencou os pontos que considera essenciais: voto distrital, cláusulas de barreira para os partidos e proibição das coligações em eleições majoritárias; até mesmo o fim do financiamento privado ele defendeu; "sou a favor do financiamento público, mas não agora, com essa quantidade de partidos que existem"; consenso vai se formando e pode forçar o ministro Gilmar Mendes a devolver seu pedido de vista sobre o caso
Depois da presidente Dilma Rousseff, que colocou o tema como prioridade central do seu segundo mandato, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que também defendeu a causa, o governador paulista Geraldo Alckmin elencou os pontos que considera essenciais: voto distrital, cláusulas de barreira para os partidos e proibição das coligações em eleições majoritárias; até mesmo o fim do financiamento privado ele defendeu; "sou a favor do financiamento público, mas não agora, com essa quantidade de partidos que existem"; consenso vai se formando e pode forçar o ministro Gilmar Mendes a devolver seu pedido de vista sobre o caso (Foto: Felipe L. Goncalves)


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SP 247 - A luta pela reforma política ganhou um aliado importante: o governador paulista Geraldo Alckmin, que hoje desponta como o principal nome do PSDB para disputar as eleições presidenciais de 2018.

Em entrevista a jornalistas do grupo Bandeirantes, ele listou os pontos que considera essenciais: voto distrital puro, cláusula de barreira e fim de coligações partidárias nas eleições majoritárias.

"Sou a favor do voto distrital puro", disse ele. "Isso tornaria as campanhas muito mais baratas". Ele citou que um candidato a deputado federal precisa fazer campanha, em alguns casos, em mais de 600 municípios. Disse ainda que o voto distrital não transformaria o parlamentar num "vereador federal", atento apenas a pequenas questões locais. "Isso não é verdade, o eleitor quer ver seu representante envolvido nas grandes discussões federais".

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A cláusula de barreira e o fim das coligações, na sua visão, serviriam para limitar o número de partidos políticos, que, muitas vezes, são tratados como mercadoria, por suas lideranças. No entanto, ao ser questionado, ele próprio admitiu seguir as regras do jogo. Disse que, em sua base de apoio, tem 17 partidos, dos 21 representados na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Financiamento público ou privado?

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Na entrevista, Alckmin também defendeu uma ideia que destoa do pensamento predominante do PSDB. "Sou a favor do financiamento público de campanha", disse ele.

O governador, no entanto, fez apenas uma ressalva. "Mas essa questão não pode vir agora, com a quantidade de partidos que existem". Antes, portanto, seria preciso aprovar questões como a cláusula de barreira e a proibição das coligações.

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Consenso em formação

A posição de Alckmin é importante porque reforça, também, a agenda política do governo Dilma. No dia 26 de outubro do ano passado, quando venceu o segundo turno das eleições presidenciais e fez seu discurso da vitória, Dilma colocou a reforma política como pedra angular do seu segundo mandato. "Quero discutir esse tema profundamente com o novo Congresso Nacional e com toda a sociedade brasileira", disse ela (leia mais aqui). Recentemente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo (leia aqui), também defendeu a reforma política, com posições como o voto distrital misto e as cláusulas de barreira – ele manteve a defesa do financiamento privado.

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À medida que se forma o consenso em torno da necessidade de reforma política, maior será a pressão para que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, devolva o seu pedido de vista no processo já aprovado por maioria da corte e que proíbe o financiamento privado de campanha.

Na entrevista aos jornalistas da Band, Alckmin negou que já seja o candidato do PSDB em 2018. "Sou candidato apenas à presidência do Santos Futebol Clube", afirmou.

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