Alckmin proíbe campanha com desenhos de Angeli e Laerte

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do governo de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, suspendeu a circulação de cartuns com críticas à "guerra às drogas" da traseira de 40 ônibus intermunicipais sob alegação de que a campanha faz apologia às drogas; organizadores do evento dizem que o objetivo da campanha "Da Proibição Nasce o Tráfico", que traz cartuns de Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo, - é mostrar que a violência do mercado ilegal provoca mais homicídios do que o consumo de drogas; coordenação do evento que levar o caso à Justiça

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do governo de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, suspendeu a circulação de cartuns com críticas à "guerra às drogas" da traseira de 40 ônibus intermunicipais sob alegação de que a campanha faz apologia às drogas; organizadores do evento dizem que o objetivo da campanha "Da Proibição Nasce o Tráfico", que traz cartuns de Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo, - é mostrar que a violência do mercado ilegal provoca mais homicídios do que o consumo de drogas; coordenação do evento que levar o caso à Justiça
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do governo de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin, suspendeu a circulação de cartuns com críticas à "guerra às drogas" da traseira de 40 ônibus intermunicipais sob alegação de que a campanha faz apologia às drogas; organizadores do evento dizem que o objetivo da campanha "Da Proibição Nasce o Tráfico", que traz cartuns de Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo, - é mostrar que a violência do mercado ilegal provoca mais homicídios do que o consumo de drogas; coordenação do evento que levar o caso à Justiça (Foto: Leonardo Lucena)


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SP 247 – A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), do governo Geraldo Alckmin (PSDB), suspendeu a circulação de cartuns com críticas à "guerra às drogas" da traseira de 40 ônibus intermunicipais.

Organizadores do evento dizem que o objetivo da campanha "Da Proibição Nasce o Tráfico" - que traz cartuns de Angeli, Laerte, André Dahmer, Arnaldo Branco e Leonardo - é mostrar que a violência do mercado ilegal, comandado pelo crime organizado, provoca mais homicídios do que o consumo de drogas.

A socióloga e coordenadora da campanha, Julita Lemgruber afirmou que a ordem para a retirada das artes do busdoor partiu do governo estadual e que levar o caso à Justiça. “A gente esclareceu que em nenhum momento estamos fazendo apologia. Estamos apenas denunciando o fracasso de uma guerra [contra as drogas] que só traz violência”, afirmou Julita.

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Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:

Anúncios da campanha "Da proibição nasce o tráfico" com peças de cartunistas renomados, como Laerte e Angeli, foram proibidos de serem veiculados em ônibus que circulam na capital paulista. De acordo com a socióloga e coordenadora da campanha, Julita Lemgruber, a ordem para a retirada das artes do busdoor partiu do governo estadual e ocorreu dois dias após o início da circulação sob a alegação de que a mensagem seria uma apologia às drogas.

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“A gente esclareceu que em nenhum momento estamos fazendo apologia. Estamos apenas denunciando o fracasso de uma guerra [contra as drogas] que só traz violência”, explicou Julita. Ela informou que o caso será levado à Justiça. O objetivo da campanha é que, a partir das mensagens dos cartuns, o público busque entender melhor os interesses – políticos e econômicos – que permeiam a atual política de combate às drogas.

A divulgação da obra dos cartunistas já circulou por um mês no Rio de Janeiro. A proposta era que o mesmo ocorresse em São Paulo. Julita explica que a campanha surgiu após uma pesquisa feita com 2 mil pessoas na capital fluminense, que mostrou grande falta de informação sobre o tema. Para aprofundar o debate, a iniciativa mantém uma página na internet .

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A campanha aborda as mortes causadas pela proibição do consumo de drogas e os interesses comerciais ligados à repressão. “Essa política de guerra às drogas, que gera muito mais violência do que ela pretende combater, vitimiza negros pobres das periferias. Os jovens, principalmente. A gente quer muito parcerias com organizações que representam o movimento negro no Brasil.” 

Agência Brasil procurou a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que não quis se pronunciar. A empresa estadual disse apenas que o erro em permitir a veiculação foi do Consórcio Intervias, cujos ônibus receberam os anúncios. De acordo com a EMTU, a Intervias descumpriu uma cláusula do contrato com o governo, mas não detalhou a cláusula.

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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), a qual a EMTU está ligada, esclareceu que o contrato prevê restrições de temas em relação à venda de conteúdo publicitário nos coletivos. O Consórcio Intervias, por fim, não disponibilizou o contato do responsável e não retornou ao pedido feito por e-mail.

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