Dirigente admite racha no PSDB-SP para 2016

Presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias dá esta segunda-feira (3) como data decisiva para o partido resolver o imbróglio formado entre grupos políticos que disputam o poder no diretório municipal de São Paulo; a tensão decorrente das eleições que definiram a presidência do partido na cidade, no final de maio, continua e há um racha; o pano de fundo da divisão é a disputa pela prefeitura em 2016; "Ou a executiva fica com uma chapa ou dissolve as duas chapas, fica o presidente e elege outra executiva", disse o tucano

Presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias dá esta segunda-feira (3) como data decisiva para o partido resolver o imbróglio formado entre grupos políticos que disputam o poder no diretório municipal de São Paulo; a tensão decorrente das eleições que definiram a presidência do partido na cidade, no final de maio, continua e há um racha; o pano de fundo da divisão é a disputa pela prefeitura em 2016; "Ou a executiva fica com uma chapa ou dissolve as duas chapas, fica o presidente e elege outra executiva", disse o tucano
Presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias dá esta segunda-feira (3) como data decisiva para o partido resolver o imbróglio formado entre grupos políticos que disputam o poder no diretório municipal de São Paulo; a tensão decorrente das eleições que definiram a presidência do partido na cidade, no final de maio, continua e há um racha; o pano de fundo da divisão é a disputa pela prefeitura em 2016; "Ou a executiva fica com uma chapa ou dissolve as duas chapas, fica o presidente e elege outra executiva", disse o tucano (Foto: Leonardo Lucena)


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Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual

São Paulo – O presidente do diretório estadual do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias, dá esta segunda-feira (3) como data decisiva para o tucanato resolver o imbróglio formado entre grupos políticos que disputam o poder no diretório municipal de São Paulo. A tensão decorrente das eleições que definiram a presidência do partido na cidade, no final de maio, continua e há um racha. O pano de fundo da divisão é a disputa pela indicação de um nome para concorrer à prefeitura em 2016.

Mário Covas Neto (filho do ex-governador Mário Covas), conhecido como Zuzinha, elegeu-se presidente do diretório municipal do partido em 31 de maio. Ele é aliado do vereador Andrea Matarazzo, líder do PSDB na Câmara Municipal, que saiu fortalecido em suas pretensões de ser o candidato à sucessão de Fernando Haddad (PT).

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Fábio Lepique, adversário de Covas Neto derrotado na disputa municipal, é ligado ao governador Geraldo Alckmin e aliado do ex-deputado José Aníbal, também cogitado como possível candidato à prefeitura. Ao votar na convenção municipal da legenda, Alckmin estava acompanhado de Andrea Matarazzo, mas não declarou apoio a nenhum nome, nem à indicação às eleições de 2016, nem na disputa pelo diretório.

A disputa envolve outros nomes de peso do PSDB paulistano, como o deputado federal Bruno Covas (neto de Mário Covas), a quem não agradou a escolha de Covas Neto. Isso porque Bruno também pleiteia a indicação de seu nome para disputar a prefeitura. Em 2013, Bruno Covas se aliou a José Aníbal e derrotou Matarazzo na eleição do diretório.

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Com o racha, a disputa pelos cargos do diretório municipal se traduziu na elaboração de duas atas pelas correntes que disputaram a eleição. Esse problema é o que Pedro Tobias afirmou que tem de ser resolvido. "Segunda-feira vamos decidir. Ou a executiva fica com uma chapa ou dissolve as duas chapas, fica o presidente e elege outra executiva", diz o presidente estadual.

Segundo ele, além de Andrea Matarazzo, o PSDB tem outros nomes para indicar: José Aníbal, Bruno Covas e os deputados estaduais Fernando Capez (presidente da Assembleia Legislativa) e Coronel Telhada.

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O empresário João Doria, filiado ao PSDB, colocou-se à disposição do partido esta semana.

Existe a informação de que o sr. estaria propenso a intervir no diretório do PSDB da São Paulo, por causa da divisão que acontece na capital

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Não é intervir, é tomar uma decisão. Tem um presidente eleito, não posso intervir. Tem duas chapas. Segunda-feira vamos decidir. Ou a executiva fica com uma chapa ou dissolve as duas chapas, fica o presidente e elege outra executiva. Mas é a executiva que deve fazer isso, não eu.

Mas o sr. vai tomar alguma posição?

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Vamos decidir nesta segunda-feira. Já tentamos muito, para saber se os dois lados fazem acordo. Está ficando difícil. Eu vou tomar providência, vamos colocar em votação e quem ganhar, ganhou. O que a executiva decidir vou acatar, porque presidente nem pode votar, só vota para desempate. A executiva estadual vai decidir o que vamos aprovar, se a executiva (municipal) que veio do Zuzinha ou a que veio de Lepique, Zé Aníbal, ou dissolver as duas. Mas é a executiva que vai resolver esses problemas.

O presidente continua sendo Mario Covas Neto?

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Vai continuar o Zuzinha. Foi eleito, a eleição foi correta. A polêmica é a eleição da executiva, não a de presidente.

São dois grupos em disputa, do José Aníbal e de Covas Neto...

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Isso. A briga é para ser candidato a prefeito de São Paulo, não para presidente do partido ou da executiva.

Essa disputa não está prejudicando a definição do candidato?

Acho que toda disputa é saudável. Agora estava com o governador e disser para ele pedir ao primo dele, especialista em direito eleitoral (José Eduardo Rangel de Alckmin), se podemos não fazer a prévia, mas fazer primárias, como nos Estados Unidos. Para participar o eleitor, não só (os membros do) partido. Porque filiados são minoria da minoria. Precisava consultar a população, se legalmente puder fazer primárias.

O nome de Andrea Matarazzo é o mais comentado como possível candidato à prefeitura. Que outros nomes podem se viabilizar?

Tem Zé Aníbal, Bruno Covas, Fernando Capez, que agora colocou o nome dele, Coronel Telhada. Como presidente, acho que qualquer filiado tem direito. Nos locais onde tiver mais que um candidato, vai ter prévia.

A divisão que acontece no diretório não está atrasando uma definição rápida e o fortalecimento de uma candidatura?

Não. Mas se depender de mim, não pode passar o fim do ano sem definirmos quem será candidato, porque deixar para a reta final, como na última eleição, em junho, na prévia, é muito tarde. Precisamos comunicar quem será nosso candidato, correr atrás de coligações com outros partidos, enfim, estratégias partidárias não são fáceis para eleição de prefeito de São Paulo.

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