Aloysio usou servidores na campanha presidencial

Três assessores do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) trabalharam na campanha presidencial de 2014, quando o parlamentar foi vice na chapa de Aécio Neves, e receberam R$ 221 mil; a legislação eleitoral proíbe a participação de servidor público na campanha e o descumprimento da regra leva à cassação do diploma, no caso de candidato eleito, configurando ainda ato de improbidade administrativa; denúncia é mais um problema para o senador, que foi também citado como beneficiário de R$ 300 mil doados ao caixa dois de sua campanha ao Senado, em 2014; questionado, Aloysio disse que os servidores, pagos pela campanha presidencial tucana, prestaram serviços relacionados ao mandato parlamentar

Três assessores do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) trabalharam na campanha presidencial de 2014, quando o parlamentar foi vice na chapa de Aécio Neves, e receberam R$ 221 mil; a legislação eleitoral proíbe a participação de servidor público na campanha e o descumprimento da regra leva à cassação do diploma, no caso de candidato eleito, configurando ainda ato de improbidade administrativa; denúncia é mais um problema para o senador, que foi também citado como beneficiário de R$ 300 mil doados ao caixa dois de sua campanha ao Senado, em 2014; questionado, Aloysio disse que os servidores, pagos pela campanha presidencial tucana, prestaram serviços relacionados ao mandato parlamentar
Três assessores do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) trabalharam na campanha presidencial de 2014, quando o parlamentar foi vice na chapa de Aécio Neves, e receberam R$ 221 mil; a legislação eleitoral proíbe a participação de servidor público na campanha e o descumprimento da regra leva à cassação do diploma, no caso de candidato eleito, configurando ainda ato de improbidade administrativa; denúncia é mais um problema para o senador, que foi também citado como beneficiário de R$ 300 mil doados ao caixa dois de sua campanha ao Senado, em 2014; questionado, Aloysio disse que os servidores, pagos pela campanha presidencial tucana, prestaram serviços relacionados ao mandato parlamentar (Foto: Leonardo Attuch)


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SP 247 – Citado pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, como beneficiário de uma doação de R$ 300 mil ao caixa dois de sua campanha ao Senado, o senador Aloysio Nunes (PSDB-MG) é alvo de outra grave denúncia publicada neste domingo.

Reportagem dos jornalistas Ranier Bragon e Natuza Nery (leia aqui) informa que ele usou servidores públicos em sua campanha de 2014, quando foi vice na chapa do senador Aécio Neves – uma prática que configura improbidade administrativa e pode levar à perda do mandato.

Ao todo, os servidores Ana Flavia Pescuma, João Vicente Ferreira Telles Guariba e Sidney Lance receberam R$ 221,5 mil da campanha tucana pelo trabalho.

Segundo a reportagem, "a legislação eleitoral veda a participação de servidor público na campanha 'durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado'". De acordo com a apuração, os três atuaram quando estavam em férias – ou mesmo fora do período de férias.

Questionado, Aloysio afirmou que os três cumpriram atividades relacionadas ao mandato parlamentar. "Embora o tempo decorrido dessas atividades impeça o senador de recordar quais foram as ações praticadas naqueles dias, ele viaja com frequência para cumprir atividades relacionadas a seu mandato. Como é de conhecimento de todos, as atividades de um parlamentar são dinâmicas e exigem, muitas vezes, pronta ação", disse a assessoria do senador.

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No entanto, ele não explicou porque os três foram pagos pela campanha tucana.

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