Alckmin tem cinco dias para explicar sigilo de documentos ao TCE

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo determinou que o governo justifique em até cinco dias o sigilo de 25 anos imposto a documentos do sistema de transporte público metropolitano; decisão para tornar os dados sigilosos foi feita quatro meses antes das eleições de 2014, que acabou por reeleger o governador Geraldo Alckmin (PSDB); segundo ele, decisão foi da Secretaria de Transportes e será reavaliada; sigilo poderia esconder irregularidades em contratações

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo determinou que o governo justifique em até cinco dias o sigilo de 25 anos imposto a documentos do sistema de transporte público metropolitano; decisão para tornar os dados sigilosos foi feita quatro meses antes das eleições de 2014, que acabou por reeleger o governador Geraldo Alckmin (PSDB); segundo ele, decisão foi da Secretaria de Transportes e será reavaliada; sigilo poderia esconder irregularidades em contratações
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo determinou que o governo justifique em até cinco dias o sigilo de 25 anos imposto a documentos do sistema de transporte público metropolitano; decisão para tornar os dados sigilosos foi feita quatro meses antes das eleições de 2014, que acabou por reeleger o governador Geraldo Alckmin (PSDB); segundo ele, decisão foi da Secretaria de Transportes e será reavaliada; sigilo poderia esconder irregularidades em contratações (Foto: Paulo Emílio)


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SP 247 - O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) determinou que o Governo do Estado apresente em um prazo máximo de cinco dias as justificativas sobre o sigilo de 25 anos impostos a documentos referentes ao sistema de transporte público metropolitano. Recentemente, a Secretaria de Transportes tornou ultrassecretos e determinou o sigilo de 25 anos uma série de documentos ligados ao Metrô, trens (CPTM) e ônibus intermunicipais (EMTU).

O conselheiro Roque Citadini fez quatro questionamentos ao secretário Clodoaldo Pelissioni acerca da decisão tomada pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). No despacho, o TCE pede a lista integral dos documentos qualificados como sigilosos e a identificação dos responsáveis pela classificação do material.

O órgão de controle também solicita informações sobre a fundamentação empregada e a descrição do fato que justifique a classificação imposta, a indicação do inciso do artigo 23 da Lei de Acesso à Informação [que trata das situações em que o sigilo dos documentos pode ser imposto] em que cada ato estaria enquadrado, além da comprovação de cumprimento do artigo 30 da Lei de Acesso à Informação [que determina a anulação da lista de documentos tornados públicos ou sigilosos pelo poder público].

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Os questionamentos do TCE foram originados a partir de uma movimentação realizada pelo Ministério Público de Contas, que não concordou com a decisão do Governo do Estado em tornar sigilosos os documentos de interesse público.

De acordo com o governador Geraldo Alckmin, a decisão de classificar os documentos como ultrassecretos será reavaliada. "Olha, isso foi feito não pelo governador. Isso foi feito na Secretaria dos Transportes e eu já determinei que seja feita uma reavaliação", disse nesta terça-feira (6). "Se não houver nenhum risco para usuários do metrô, nenhum outro problema, vai ser tudo liberado. Então nós já determinamos que seja feita uma reavaliação", completou.

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Decisão para tornar os dados sigilosos foi feita quatro meses antes das eleições 2014, que acabaram por reeleger Alckmin ao Governo de São Paulo.

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