Alckmin evita discurso do golpe: “vamos aguardar”
Ao participar da missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, governador de São Paulo evitou criticar a presidente Dilma e se esquivou de perguntas de jornalistas sobre o processo de impeachment durante entrevista coletiva, após as festividades; Geraldo Alckmin (PSDB) disse que "o governo precisa agir rápido, no sentido de melhorar o crédito e reduzir a taxa de juros" e disse que o PIB do País é uma grande preocupação
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SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou criticar diretamente a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira 12, enquanto participava da missa em homenagem a Nossa Senhora da Aparecida, no município de Aparecida, interior de São Paulo.
Durante entrevista coletiva concedida após as festividades, o tucano também se esquivou de perguntas dos jornalistas sobre o processo de impeachment no Congresso, defendido fortemente por seu partido e que pode ganhar força nesta semana. "Vamos aguardar", disse, apenas.
As críticas de Alckmin se voltaram para a situação econômica do País. "O que preocupa mais é que o ano passado o Brasil praticamente já não cresceu, esse ano é uma queda de quase 3% do PIB, se o ano que vem ele também não crescer e você ter três anos seguidos de recessão é muito preocupante", afirmou.
Segundo ele, "o governo precisa agir rápido, no sentido de melhorar o crédito e reduzir a taxa de juros".
Alckmin é da ala mais moderada do PSDB, que defende que Dilma cumpra seu mandato até o fim, em 2018, quando ele próprio pretende se candidatar ao Palácio do Planalto. Se Dilma cair e houver nova eleição, o senador Aécio Neves é quem deve se candidatar pelo partido, tirando o lugar de Alckmin.
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