Temendo 'terrorismo', Sabesp oculta informações sobre rodízio

Com receio de 'uma hipótese remota' de 'planejamento de ações terroristas', a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pôs em segredo dados que permitiriam à população saber onde haverá abastecimento ininterrupto de água na região metropolitana da capital em caso de rodízio; decisão foi tomada em maio, durante a crise hídrica, e é usada pela Sabesp para não divulgar a lista de 626 'pontos prioritários' que não podem sofrer desabastecimento; a companhia tem feito obras para garantir o abastecimento ininterrupto desses locais

Com receio de 'uma hipótese remota' de 'planejamento de ações terroristas', a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pôs em segredo dados que permitiriam à população saber onde haverá abastecimento ininterrupto de água na região metropolitana da capital em caso de rodízio; decisão foi tomada em maio, durante a crise hídrica, e é usada pela Sabesp para não divulgar a lista de 626 'pontos prioritários' que não podem sofrer desabastecimento; a companhia tem feito obras para garantir o abastecimento ininterrupto desses locais
Com receio de 'uma hipótese remota' de 'planejamento de ações terroristas', a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pôs em segredo dados que permitiriam à população saber onde haverá abastecimento ininterrupto de água na região metropolitana da capital em caso de rodízio; decisão foi tomada em maio, durante a crise hídrica, e é usada pela Sabesp para não divulgar a lista de 626 'pontos prioritários' que não podem sofrer desabastecimento; a companhia tem feito obras para garantir o abastecimento ininterrupto desses locais (Foto: Romulo Faro)


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SP 247 - Com receio de 'uma hipótese remota' de 'planejamento de ações terroristas', a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pôs em segredo dados que permitiriam à população saber onde haverá abastecimento ininterrupto de água na região metropolitana da capital em caso de rodízio. 

A decisão foi tomada em maio, durante a crise hídrica, e é usada pela Sabesp para não divulgar a lista de 626 'pontos prioritários' que não podem sofrer desabastecimento. A companhia tem feito obras para garantir o abastecimento ininterrupto desses locais.

Presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Jorge Eluf avalia que pode existir justificativa para restringir alguns dados sobre a lista, mas que o argumento de terrorismo não pode ser usado para negar totalmente acesso aos dados.

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"Não tem cabimento nenhum. Não consta que nós tenhamos atos de terrorismo [no Brasil]", afirma o advogado. "Trata-se de justificativa genérica e insustentável, baseada em meras suposições", diz ele em publicação do iG.

A Sabesp informa que atualmente há 461 pontos prioritários e que todos são hospitais, prontos-socorros, grandes centros de hemodiálise, presídios ou centros de detenção provisória.

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Sindicato diz que sigilo encobre evidências de rodízio informal

A classificação do Cadastro Técnico e Operacional como secreto também evita que a Sabesp tenha de fornecer, pelos próximos 15 anos, informações sobre os cortes de água relatados pela população e por funcionários da companhia durante a crise hídrica, segundo Rene Vicente dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema).

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Segundo técnicos da companhia, embora negue ter implementado um rodízio, a Sabesp realizou cortes de água e não apenas reduziu a pressão durante a crise hídrica. Esses cortes foram feito por meio do fechamento de registros pelos funcionários, operações conhecidas como manobras.

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