Leandro Fortes cobra Cultura sobre fascismo contra Suplicy
"Antes de aderir ao Boicote À Livraria Cultura, eu quero saber se houve leniência da livraria, quem são os responsáveis por ter permitido que bárbaros maculassem um espaço literário e como a direção vai se posicionar a respeito", escreve o jornalista, em sua página no Facebook; "Eu preciso saber o que a direção da Cultura pensa sobre o ato de retardados fascistas que foram incomodar Eduardo Suplicy dentro da unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo", diz ele
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247 - Em um texto publicado em sua página no Facebook nesta segunda-feira 26, o jornalista Leandro Fortes cobra uma resposta da direção da Livraria Cultura sobre o que chama de "ato de retardados fascistas" contra Eduardo Suplicy dentro da unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo, no último sábado (veja aqui).
Abaixo, a íntegra do texto:
CULTURA E OS RETARDADOS ON LINE
Eu não quero que a Livraria Cultura feche, nem me sinto confortável em boicotá-la.
A Cultura é uma ótima livraria, uma lugar onde se pode ler e vasculhar títulos de forma confortável, livre e serena. É, enfim, um ambiente intelectual extremamente agradável, na maior parte do tempo.
Mas eu preciso saber o que a direção da Cultura pensa sobre o ato de retardados fascistas que foram incomodar Eduardo Suplicy dentro da unidade do Conjunto Nacional, em São Paulo.
O circo foi montado antes. Tinha um imbecil tocando VUVUZELA dentro de um ambiente de leitura.
Simplesmente, não é possível que o gerente da loja e demais funcionários não tenham percebido o que se anunciava ali.
Então, antes de aderir ao Boicote À Livraria Cultura, eu quero saber se houve leniência da livraria, quem são os responsáveis por ter permitido que bárbaros maculassem um espaço literário e como a direção vai se posicionar a respeito.
Porque aquela gente não frequenta a Cultura. Aquela gente nunca leu um livro sequer.
Foi esse tipo de gente que incendiou a Biblioteca de Alexandria e queimou livros em Berlim, durante a ditadura nazista.
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