Movimentos populares protestam em SP contra fechamento de escolas

Movimentos populares coordenados pela Frente Povo Sem Medo fizeram nesta quinta (26) uma manifestação contra o fechamento de escolas no estado de São Paulo, e em apoio às ocupações de escolas por estudantes; há 191 escolas ocupadas por alunos; os manifestantes, principalmente participantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e estudantes secundaristas ligados a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), concentraram-se no vão livre do Masp, na avenida Paulista, e saíram em passeata até a Secretaria da Educação

Movimentos populares coordenados pela Frente Povo Sem Medo fizeram nesta quinta (26) uma manifestação contra o fechamento de escolas no estado de São Paulo, e em apoio às ocupações de escolas por estudantes; há 191 escolas ocupadas por alunos; os manifestantes, principalmente participantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e estudantes secundaristas ligados a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), concentraram-se no vão livre do Masp, na avenida Paulista, e saíram em passeata até a Secretaria da Educação
Movimentos populares coordenados pela Frente Povo Sem Medo fizeram nesta quinta (26) uma manifestação contra o fechamento de escolas no estado de São Paulo, e em apoio às ocupações de escolas por estudantes; há 191 escolas ocupadas por alunos; os manifestantes, principalmente participantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e estudantes secundaristas ligados a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), concentraram-se no vão livre do Masp, na avenida Paulista, e saíram em passeata até a Secretaria da Educação (Foto: Valter Lima)


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Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

 

Movimentos populares coordenados pela Frente Povo Sem Medo fizeram hoje (26) uma manifestação contra o fechamento de escolas no estado de São Paulo, e em apoio às ocupações de escolas por estudantes.

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Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, hoje há 174 escolas ocupadas por alunos. No último sábado (21), segundo a secretaria, havia 74 escolas ocupadas. Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), balanço fechado às 17 horas mostra que há 191 escolas ocupadas por estudantes.

Os manifestantes, principalmente participantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e estudantes secundaristas ligados a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), concentraram-se no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, e saíram em passeata até a Secretaria da Educação, na praça da República, no centro.

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“Não há saída para essas manifestações se não houver disposição do governo em dialogar, com uma proposta concreta, que não seja dez dias de suspensão da reorganização. Em dez dias, que foi a proposta do governo, não há tempo suficiente para fazer todo o debate que os estudantes, a comunidade escolar, professores e pais estão querendo, e reivindicando que seja feito”, disse Natália Szermeta, da Frente Povo Sem Medo e coordenadora do MTST.

Os estudantes ocupam escolas paulistas em protesto contra a reorganização proposta pelo governo paulista. O projeto da secretaria prevê o fechamento de 94 escolas e a transferência de cerca de 311 mil estudantes para instituições de ensino da região onde moram, já a partir do início do próximo ano. O objetivo da reorganização, segundo o governo, é segmentar as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar. De acordo com o órgão, a segmentação melhora o rendimento dos alunos.

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Na última semana, terminou sem acordo a reunião de conciliação do secretário da Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald, com representantes dos estudantes que ocupam escolas paulistas, em protesto contra a reorganização proposta pelo governo paulista.

Herman Voorwald apresentou propostas para que os alunos desocupem as escolas. Ele disse que a secretaria vai distribuir para os estabelecimentos de ensino todo o material sobre as mudanças e, além disso, fará audiências públicas, com participação de integrantes da comunidade, para discutir a as modificações.

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Voorwald disse que os estabelecimentos, após receberem o material, terão um prazo de dez dias para debater com a comunidade escolar e apresentar contrapropostas. Os estudantes não concordaram com isso, e pediram um prazo maior: todo o ano de 2016. O secretário não concordou e manteve o prazo anterior.

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