Janio: Alckmin reagiu contra estudantes, mas não contra taxistas
Em crítica a "uma corporação profissional a que são concedidos privilégios materiais e permissão de abusos que nenhuma outra profissão tem", em referência ao taxista, jornalista Janio de Freitas diz que "nenhuma providência respeitável de algum governador para impedir a progressão do vale-tudo" foi tomada; "Nem mesmo de Geraldo Alckmin quando, em São Paulo, a ameaça já é de incêndio 'a qualquer carro preto'. Estudantes que interromperam o trânsito engrossado pelos táxis, no entanto, apanharam da polícia de Alckmin"
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247 – Em um artigo em que critica duramente os benefícios concedidos à profissão do taxista, "uma corporação profissional a que são concedidos privilégios materiais e permissão de abusos que nenhuma outra profissão tem", o colunista da Folha Janio de Freitas cobra providências de governantes contra a violência desse profissional a motoristas de Uber.
"Nenhuma providência respeitável de algum governador para impedir a progressão do vale-tudo" foi tomada, escreve ele neste domingo. "Nem mesmo de Geraldo Alckmin quando, em São Paulo, a ameaça já é de incêndio 'a qualquer carro preto'. Estudantes que interromperam o trânsito engrossado pelos táxis, no entanto, apanharam da polícia de Alckmin", compara.
Ele destaca que os taxistas "não precisam prestar contas à Receita" e "desfrutam de isenções plenas na compra do carro". E afirma que qualquer dúvida inicial sua sobre a legitimidade do Uber "foi dissipada. Pelos taxistas". "A prepotência e a ferocidade de sua reação já os faria merecedores de uma boa lição. Mas, ainda por cima, tanta prepotência e tanta ferocidade, e tão imediatas, são indicativas de que um serviço concorrente pode oferecer algo melhor à sociedade. E mesmo forçar o serviço convencional a aprimorar-se, já que o poder público não lhe exige o que deve".
Leia aqui a íntegra.
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