Merendão e fechamento de escolas minam Alckmin-2018

Educação deve ser o calcanhar-de-Aquiles do governador Geraldo Alckmin na disputa presidencial de 2018; além do escândalo de desvio de recursos na merenda escolar, seu governo agora é acusado de fechar sorrateiramente salas de aula depois da rebelião dos alunos no ano passado; "É natural que tenha menos salas de aula. Todo ano temos perto de 120 mil alunos a menos. O Brasil não é mais um país jovem, a rede diminui. Não tem como manter o mesmo número de salas de aula, é dinheiro público desperdiçado", disse Alckmin nesta quinta-feira, defendendo a reorganização das escolas; crise da educação caiu na boca do povo, como no protesto feito no último domingo pela torcida do Corinthians

Educação deve ser o calcanhar-de-Aquiles do governador Geraldo Alckmin na disputa presidencial de 2018; além do escândalo de desvio de recursos na merenda escolar, seu governo agora é acusado de fechar sorrateiramente salas de aula depois da rebelião dos alunos no ano passado; "É natural que tenha menos salas de aula. Todo ano temos perto de 120 mil alunos a menos. O Brasil não é mais um país jovem, a rede diminui. Não tem como manter o mesmo número de salas de aula, é dinheiro público desperdiçado", disse Alckmin nesta quinta-feira, defendendo a reorganização das escolas; crise da educação caiu na boca do povo, como no protesto feito no último domingo pela torcida do Corinthians
Educação deve ser o calcanhar-de-Aquiles do governador Geraldo Alckmin na disputa presidencial de 2018; além do escândalo de desvio de recursos na merenda escolar, seu governo agora é acusado de fechar sorrateiramente salas de aula depois da rebelião dos alunos no ano passado; "É natural que tenha menos salas de aula. Todo ano temos perto de 120 mil alunos a menos. O Brasil não é mais um país jovem, a rede diminui. Não tem como manter o mesmo número de salas de aula, é dinheiro público desperdiçado", disse Alckmin nesta quinta-feira, defendendo a reorganização das escolas; crise da educação caiu na boca do povo, como no protesto feito no último domingo pela torcida do Corinthians (Foto: Valter Lima)


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247 - A crise, cada vez maior, na Educação de São Paulo pode minar o projeto eleitoral do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de disputar a presidência do país em 2018. Somado ao escândalo da merenda, a tentativa forçada de "reorganizar" as escolas, que despertou um movimento amplo de professores e estudantes contra a iniciativa, continua gerando muita polêmica. Mas Alckmin parece não se importar muito. Nesta quinta-feira (18), ele disse que é "natural" que salas sejam fechadas na rede estadual por causa da redução do número de alunos.

O maior sindicato dos professores do Estado, a Apeoesp, tem afirmado que o governo estadual fechou mais de 1 mil salas neste ano. "É natural que tenha menos salas de aula. Todo ano temos perto de 120 mil alunos a menos. O Brasil não é mais um país jovem, a rede diminui. Não tem como manter o mesmo número de salas de aula, é dinheiro público desperdiçado", disse o governador.

Alckmin ressaltou ainda que o processo de reorganização da rede - medida anunciada no ano passado que visava fechar 93 escolas e dividir os colégios por ciclos - seria uma forma de lidar com as salas fechadas. O processo foi suspenso após uma série de protestos de estudantes. "Por isso nós queríamos a reorganização. Essas salas que não são usadas passariam para o ensino infantil", disse. 

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Contratos da merenda

Enquanto isso, o desembargador Sérgio Rui, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), requisitou à Secretaria Estadual da Educação cópia de todos os contratos, aditamentos e pagamentos, bem como de todos os procedimentos administrativos relacionados às cooperativas que estão sob investigação da Operação Alba Branca. A operação apura superfaturamento no fornecimento de merenda escolar, com pagamento de propina a agentes públicos do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez, também tucano.

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São investigadas a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) – apontada como líder do esquema de fraudes –, a Associação Orgânica de Bebedouro (AAOB) e a Horta Mundo Natural Ltda. Rui solicitou todos os dados relativos ao período de 2010 a 2015, inclusive sobre o fornecimento de alimentos destinados à merenda escolar. E decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal das três entidades. O desembargador também solicitou cópias dos contratos do governo estadual com a Citrocardilli, antiga fornecedora da secretaria.

O esquema de superfaturamento e pagamento de propina em contratos de fornecimento de merenda escolar operava no governo Alckmin e em mais 22 prefeituras do estado de São Paulo. Segundo apuração da Polícia Civil paulista e do Ministério Público Estadual (MPE), desviava entre 10% e 25% do valor das contratações.

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Os estudantes secundaristas paulistas preparam mobilizações para cobrar apuração do esquema de corrupção na merenda das escolas. Entre as ações estão previstas manifestações e paralisação de aulas e uma ação na Assembleia Legislativa. “Vamos realizar uma blitz na Assembleia e cobrar a abertura de uma CPI para investigar a corrupção na merenda. Queremos saber quais deputados apoiam a luta dos estudantes”, afirmou a presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Angela Meyer.

 

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