Caciques tiram votos dos candidatos em São Paulo
A criminalização da política criou um ambiente de terra arrasada; em São Paulo, ter o apoio do ex-presidente Lula, do interino Michel Temer e do governador Geraldo Alckmin é hoje um mau negócio para os candidatos Fernando Haddad, Marta Suplicy e João Doria, segundo aponta o Datafolha; quem lucra com isso é Celso Russomano, que corre numa raia própria, distante da política tradicional
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SP 247 – Uma pesquisa Datafolha revela que, nos dias atuais, o apoio de nomes tradicionais da política atrapalha mais do que ajuda os candidatos à prefeitura de São Paulo.
Segundo o levantamento, 73% disseram que não votam no candidato apoiado pelo ex-presidente Lula "de jeito nenhum" – o que afeta o prefeito Fernando Haddad.
"A associação com o presidente interino, Michel Temer (PMDB), afasta o voto de 65% dos eleitores. E 51% não escolheriam o nome endossado pelo governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB)", diz a reportagem de Thais Bilenky e Ítalo Nogueira.
Quem lucra com isso é Celso Russomano, que corre numa raia própria, distante da política tradicional. Segundo o Datafolha, ele tem 31% das intenções de voto e iria para o segundo turno com Marta Suplicy, que tem 16%. Haddad aparece com 8% e Doria com 5%.
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