Motorista confirma: campanha de Doria usou carro oficial

Um motorista que prestava serviços à Cesp (Companhia Energética de São Paulo) confirmou as denúncias feitas na semana passada de que veículos da companhia, que é ligada ao governo do Estado, foram usados na campanha de João Doria (PSDB), afilhado político do governador Geraldo Alckmin (PSDB), à Prefeitura de São Paulo

doria
doria (Foto: Giuliana Miranda)


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SP 247 - Um motorista que prestava serviços à Cesp (Companhia Energética de São Paulo) confirmou as denúncias feitas na semana passada de que veículos da companhia, que é ligada ao governo do Estado, foram usados na campanha de João Doria (PSDB), afilhado político do governador Geraldo Alckmin (PSDB), à Prefeitura de São Paulo. As informações são da Folha de S.Paulo. 

Em depoimento à Promotoria Eleitoral, Eduardo Belisário Mendes, funcionário da Rentauto, empresa de aluguel de automóveis que tem contrato com a Cesp, e presta serviços à estatal há quase dois anos, confirmou o uso do carro oficial em eventos da campanha por parte de executivos da empresa. Ele também afirmou que os veículos eram usados para fins particulares desses funcionários.

"A Cesp é uma empresa controlada pelo Estado de São Paulo, comandado pelo governador Geraldo Alckmin, do mesmo partido de Doria. Mendes foi ouvido pelo promotor José Carlos Bonilha, que investiga suposto uso da estrutura do governo em favor da campanha de Doria.

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O caso veio à tona após uma reportagem da Folha mostrar que durante o mês de julho o diretor administrativo da companhia, Márcio Rea, usou carros com motoristas pagos pela empresa para ir a compromissos políticos e particulares.

Mendes disse em depoimento "que levou tanto Márcio Rea, diretor da Cesp, quanto Alexsandro Peixe Campos, gerente, por algumas vezes durante o expediente da companhia ao comitê de campanha e ao escritório político de João Doria".

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No depoimento, o motorista também afirmou que fez serviços particulares para Campos em horário de expediente e com carro pago pela Cesp. "O depoente informa que, utilizando carro oficial, fez viagens ao interior do Estado de São Paulo em benefício do gerente Alexsandro", diz a Procuradoria.

Mendes disse que não havia um controle sobre os trajetos e os objetivos das viagens. "Nunca foi orientado a preencher qualquer tipo de relatório diário dando conta do itinerário ou de qualquer um dos locais para os quais tenha se dirigido."

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