Estudantes de Farmácia colocam-se contra Doria

O prefeito João Doria enfrenta resistência da comunidade acadêmica de Farmácia da USP, que é contra o fechamento das farmácias municipais; "O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da USP gostaria de manifestar repúdio através desta nota ao projeto do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de fechar as farmácias públicas para priorizar a distribuição de medicamentos pela rede privada. A alegação do prefeito e do secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, é de que a distribuição nos postos de saúde “não funciona”", diz a nota publicada no Facebook; "Frente a isso, o nosso Centro Acadêmico manifesta repúdio à proposta, uma vez que existem 116 AMAs e 66 UBS espalhadas pela cidade de São Paulo atendendo diariamente milhares de pessoas por toda a cidade"

O prefeito João Doria enfrenta resistência da comunidade acadêmica de Farmácia da USP, que é contra o fechamento das farmácias municipais; "O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da USP gostaria de manifestar repúdio através desta nota ao projeto do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de fechar as farmácias públicas para priorizar a distribuição de medicamentos pela rede privada. A alegação do prefeito e do secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, é de que a distribuição nos postos de saúde “não funciona”", diz a nota publicada no Facebook; "Frente a isso, o nosso Centro Acadêmico manifesta repúdio à proposta, uma vez que existem 116 AMAs e 66 UBS espalhadas pela cidade de São Paulo atendendo diariamente milhares de pessoas por toda a cidade"
O prefeito João Doria enfrenta resistência da comunidade acadêmica de Farmácia da USP, que é contra o fechamento das farmácias municipais; "O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da USP gostaria de manifestar repúdio através desta nota ao projeto do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de fechar as farmácias públicas para priorizar a distribuição de medicamentos pela rede privada. A alegação do prefeito e do secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, é de que a distribuição nos postos de saúde “não funciona”", diz a nota publicada no Facebook; "Frente a isso, o nosso Centro Acadêmico manifesta repúdio à proposta, uma vez que existem 116 AMAs e 66 UBS espalhadas pela cidade de São Paulo atendendo diariamente milhares de pessoas por toda a cidade" (Foto: José Barbacena)


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SP 247 - O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da Universidade de São Paulo (USP) se mobiliza para protestar contra o projeto do prefeito João Doria de fechar as farmácias públicas. Os estudantes contestam a versão da prefeitura de que a distribuição nas unidades não funciona.

Abaixo, a nota de repúdio publicada no Facebook:

NOTA DE REPÚDIO AO PROJETO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO DE FECHAMENTO DAS FARMÁCIAS MUNICIPAIS.

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O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da USP gostaria de manifestar repúdio através desta nota ao projeto do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de fechar as farmácias públicas para priorizar a distribuição de medicamentos pela rede privada. A alegação do prefeito e do secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, é de que a distribuição nos postos de saúde “não funciona”.

Frente a isso, o nosso Centro Acadêmico manifesta repúdio à proposta, uma vez que existem 116 AMAs e 66 UBS espalhadas pela cidade de São Paulo atendendo diariamente milhares de pessoas por toda a cidade. Ao mudar o planejamento, as zonas periféricas da cidade serão as maiores impactadas, uma vez que as grandes redes de drogarias concentram-se nos bairros centrais, prejudicando o acesso e causando deslocamento desnecessário dessas populações para terem acesso aos equipamentos de saúde.

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Esta medida também afeta o trabalho dos farmacêuticos, uma vez que em um balcão de drogaria o atendimento difere-se e muito do prestado por um profissional capacitado ao atendimento básico dos aparelhos de saúde pública, sendo assim, o trabalho de Atenção Farmacêutica encontra-se gravemente em risco, uma vez que, essas cerca de 180 farmácias municipais (AMAs e UBSs) atendem por volta de 700 mil receitas por mês, quase 10 milhões ao ano. Como a rede privada irá se organizar para isso, visto que ainda não fornece completamente tecnologias leves de saúde, e como será a fiscalização?

Ressalta-se também repúdio a determinadas políticas nacionais, que aliadas ao projeto supracitado, deflagram ainda mais a saúde das populações periféricas, como por exemplo, os recentes cortes financeiros, cujos efeitos já vêm sendo sentidos nos bairros populares, onde já há falta de medicamentos e serviços básicos de saúde, onde se incluem serviços e cuidados farmacêuticos, que são efeitos desses posicionamentos políticos agora tomados.

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Sem mais, firmamos nosso posicionamento contrário ao projeto apresentado pela prefeitura de São Paulo e reiteramos a nossa defesa integral e irrestrita ao SUS.

Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da USP
Gestão 2017 - DivesifiCA

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