Paulo Preto: “Serra e Aloysio sabiam de tudo”

Acusado de receber R$ 100 milhões em propinas, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e tido como operador do PSDB, teria dito a um amigo que "tudo o que acontecia no Dersa era de conhecimento do Serra e do Aloysio"; informação é do colunista Mauricio Lima; preso desde agosto do ano passado em Curitiba pela Operação Lava Jato, o doleiro Adir Assad propôs acordo de delação premiada em que detalha como teria sido o repasse de R$ 100 milhões a Paulo Preto entre 2007 e 2010, época em que o estado de São Paulo era governado por José Serra (PSDB); segundo Assad, o ex-diretor da Dersa centralizava os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo paulista

Acusado de receber R$ 100 milhões em propinas, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e tido como operador do PSDB, teria dito a um amigo que "tudo o que acontecia no Dersa era de conhecimento do Serra e do Aloysio"; informação é do colunista Mauricio Lima; preso desde agosto do ano passado em Curitiba pela Operação Lava Jato, o doleiro Adir Assad propôs acordo de delação premiada em que detalha como teria sido o repasse de R$ 100 milhões a Paulo Preto entre 2007 e 2010, época em que o estado de São Paulo era governado por José Serra (PSDB); segundo Assad, o ex-diretor da Dersa centralizava os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo paulista
Acusado de receber R$ 100 milhões em propinas, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e tido como operador do PSDB, teria dito a um amigo que "tudo o que acontecia no Dersa era de conhecimento do Serra e do Aloysio"; informação é do colunista Mauricio Lima; preso desde agosto do ano passado em Curitiba pela Operação Lava Jato, o doleiro Adir Assad propôs acordo de delação premiada em que detalha como teria sido o repasse de R$ 100 milhões a Paulo Preto entre 2007 e 2010, época em que o estado de São Paulo era governado por José Serra (PSDB); segundo Assad, o ex-diretor da Dersa centralizava os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo paulista (Foto: Aquiles Lins)


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SP 247 - Acusado de receber R$ 100 milhões em propinas do operador Adir Assad, o empresário Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, está cada vez mais próximo de contar o que sabe.

Segundo o colunista Mauricio Lima, do Radar Online, Paulo Preto teria dado uma declaração sugestiva a um amigo próximo neste último final de semana, ele deu uma declaração enigmática: “Tudo o que acontecia no Dersa era de conhecimento do Serra e do Aloysio”.  

"O interlocutor não entendeu se ele estava admitindo os mal-feitos, apenas dizendo que a dupla tucana conhecia os detalhes da sua administração ou ambas opções", diz o colunista. Paulo Preto foi ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), estatal responsável por grandes obras de infraestrutura no estado de São Paulo. 

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Preso desde agosto do ano passado em Curitiba pela Operação Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad propôs um acordo de delação premiada em que detalha como teria sido o repasse de R$ 100 milhões a Paulo Preto  entre 2007 e 2010, época em que o estado de São Paulo era governado por José Serra (PSDB).

Paulo Preto atuou nas obras do Rodoanel nas gestões de Geraldo Alckmin e Serra, e também foi citado por empreiteiros como coletor de propinas. De acordo com o lobista, o ex-diretor da Dersa centralizava os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo paulista.

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Assad confessou ter usado suas empresas de fachada para lavar recursos de empresas em obras na região metropolitana de São Paulo, como o Rodoanel, a Nova Marginal Tietê, e o Complexo Jacu-Pêssego.

Segundo o operador, nos contratos com Dersa, as empreiteiras subcontratavam suas empresas, o valor das notas frias era transformado em dinheiro e as companhias indicavam quem seriam os beneficiários dos recursos. Entre 2007 e 2012, foi movimentada uma cifra em torno de R$ 1,3 bilhão em contratos fictícios assinados com empreiteiras (leia mais).

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