Para desqualificar greve geral, Polícia quer tratar manifestantes como “associação criminosa”

Em uma tentativa de desqualificar a greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, a Polícia Civil de São Paulo avalia indiciar seis manifestantes detidos nos protestos desta sexta-feira (28) por associação criminosa, crime de explosão e incêndio; três dos detidos fazem parte do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST); "Associação criminosa é quando pessoas se juntam para cometer um crime. O delegado está criminalizando o movimento social quando ele equipara uma quadrilha a uma organização social", disse o advogado Felipe Vono; segundo ele, os detidos não portavam nenhum material explosivo e estariam "dispostos a fazer exames para comprovar que não há pólvora na mão ou roupa deles"

Em uma tentativa de desqualificar a greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, a Polícia Civil de São Paulo avalia indiciar seis manifestantes detidos nos protestos desta sexta-feira (28) por associação criminosa, crime de explosão e incêndio; três dos detidos fazem parte do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST); "Associação criminosa é quando pessoas se juntam para cometer um crime. O delegado está criminalizando o movimento social quando ele equipara uma quadrilha a uma organização social", disse o advogado Felipe Vono; segundo ele, os detidos não portavam nenhum material explosivo e estariam "dispostos a fazer exames para comprovar que não há pólvora na mão ou roupa deles"
Em uma tentativa de desqualificar a greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, a Polícia Civil de São Paulo avalia indiciar seis manifestantes detidos nos protestos desta sexta-feira (28) por associação criminosa, crime de explosão e incêndio; três dos detidos fazem parte do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST); "Associação criminosa é quando pessoas se juntam para cometer um crime. O delegado está criminalizando o movimento social quando ele equipara uma quadrilha a uma organização social", disse o advogado Felipe Vono; segundo ele, os detidos não portavam nenhum material explosivo e estariam "dispostos a fazer exames para comprovar que não há pólvora na mão ou roupa deles" (Foto: Paulo Emílio)


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São Paulo 247 - Em uma tentativa de desqualificar a greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária, a Polícia Civil de São Paulo avalia indiciar seis manifestantes detidos durante os protestos desta sexta-feira (28) por associação criminosa, crime de explosão e crime de incêndio. Três dos detidos fazem parte do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST). Até às 10h da manhã, pelo menos 15 pessoas haviam sido detidas por participarem dos protestos em São Paulo.

De acordo com o advogado Felipe Vono, que defende os manifestantes, o delegado do 65º DP, Marcos Luis Gomes, teria dito que pretende enquadrar os detidos nos crimes com base nas informações passadas pela Polícia Militar, que efetuou as prisões durante as manifestações. "Associação criminosa é quando pessoas se juntam para cometer um crime. O delegado está criminalizando o movimento social quando ele equipara uma quadrilha a uma organização social", disse Vono.

Segundo ele, os detidos afirmam que não portavam nenhum material explosivo e que eles estariam "dispostos a fazer exames para comprovar que não há pólvora na mão ou roupa deles".

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O caso está sendo acompanhado pela Ouvidoria da Polícia.

 

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