Delator diz que ratificou propina de R$ 8 mi na lanchonete do Palácio dos Bandeirantes

O ex-diretor de contratos da Odebrecht Celso da Fonseca Rodrigues, em depoimento ao MPF no âmbito do acordo de delação premiada da empreiteira, afirmou que "ratificou" o pagamento de R$ 8 milhões em propina ao ex-diretor do Metrô paulista Sérgio Brasil na lanchonete do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo; o executivo disse na delação que o encontro, do qual também teria participado um diretor da construtora Queiroz Galvão, ocorreu entre novembro e dezembro de 2013

O ex-diretor de contratos da Odebrecht Celso da Fonseca Rodrigues, em depoimento ao MPF no âmbito do acordo de delação premiada da empreiteira, afirmou que "ratificou" o pagamento de R$ 8 milhões em propina ao ex-diretor do Metrô paulista Sérgio Brasil na lanchonete do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo; o executivo disse na delação que o encontro, do qual também teria participado um diretor da construtora Queiroz Galvão, ocorreu entre novembro e dezembro de 2013
O ex-diretor de contratos da Odebrecht Celso da Fonseca Rodrigues, em depoimento ao MPF no âmbito do acordo de delação premiada da empreiteira, afirmou que "ratificou" o pagamento de R$ 8 milhões em propina ao ex-diretor do Metrô paulista Sérgio Brasil na lanchonete do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo; o executivo disse na delação que o encontro, do qual também teria participado um diretor da construtora Queiroz Galvão, ocorreu entre novembro e dezembro de 2013 (Foto: Felipe L. Goncalves)


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SP 247 - Celso da Fonseca Rodrigues,  ex-diretor de contratos da Odebrecht, afirmou em depoimento ao MPF no âmbito do acordo de delação premiada da empreiteira, que "ratificou" o pagamento de R$ 8 milhões em propina ao ex-diretor do Metrô paulista Sérgio Brasil na lanchonete do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.

O executivo disse na delação que o encontro, do qual também teria participado um diretor da construtora Queiroz Galvão, ocorreu entre novembro e dezembro de 2013.

As informações são de reportagem de Fabio Leite no Estado de S.Paulo.

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"Segundo ele, Brasil ‘cobrou a propina’ por ter feito alterações no edital da Parceria Público-Privada (PPP) para construção da Linha 6-Laranja a pedido do consórcio Odebrecht-Queiroz, que venceu a concorrência de concessão por 25 anos.

O valor cobrado, segundo o delator, era equivalente a 0,01% do custo total das obras, em torno de R$ 8 bilhões ao longo de quatro anos.
Celso Rodrigues contou que a suposta cobrança de propina já havia sido feita por Brasil em outras reuniões anteriores, mas foi ratificada naquele encontro da lanchonete após aval da diretoria da Odebrecht para executar os pagamentos ilícitos.

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Celso Rodrigues entregou à força-tarefa da Lava-Jato uma planilha do setor de propina da Odebrecht na qual consta o pagamento deste valor ao codinome ‘Encostado’ em 17 de dezembro de 2013, um dia antes do consórcio assinar o contrato em evento com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Rodrigues, o codinome ‘Encostado’ foi dado a Sérgio Brasil porque ele teria sido escanteado dentro do governo como assessor da Unidade de PPPs."

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