Viracopos vive drama de pertencer a empresas investigadas na Lava Jato

Depois de uma concessão mal feita e mal conduzida, repleta de problemas estruturais e de conceito, a situação do aeroporto de Viracopos tomou um caminho sem volta; UTC e Triunfo, investigadas pela Lava Jato, ganharam a concessão, mas como não são “da área”, a administração do aeroporto produziu uma série de equívocos cujo impacto negativo tenta ser minimizado através de uma singela solução: trocar o aeroporto de ‘mãos’

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realiza  na sede BM&FBOVESPA, em São Paulo, o leilão para ampliação, manutenção e exploração dos Aeroportos Internacionais de Brasília (DF), Viracopos (Campinas-SP) e Guarulhos (SP)
Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realiza na sede BM&FBOVESPA, em São Paulo, o leilão para ampliação, manutenção e exploração dos Aeroportos Internacionais de Brasília (DF), Viracopos (Campinas-SP) e Guarulhos (SP) (Foto: Gustavo Conde)


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247 – Depois de uma concessão mal feita e mal conduzida, repleta de problemas estruturais e de conceito, a situação do aeroporto de Viracopos tomou um caminho sem volta. UTC e Triunfo, investigadas pela Lava Jato, ganharam a concessão, mas como não são “da área”, a administração do aeroporto produziu uma série de equívocos cujo impacto negativo tenta ser minimizado através de uma singela solução: trocar o aeroporto de ‘mãos’.

Alguns executivos de empresas com contratos com Viracopos dizem preferir que o aeroporto troque de mãos e esperam que a recuperação judicial seja célere para que isso aconteça o quanto antes. Há restaurantes, lojas e prestadoras de serviços como locação de veículos e estacionamentos que são subconcessionárias. O ideal, afirmam, é que haja um processo semelhante ao do Galeão, em que o controle acionário foi transferido da Odebrecht para a Changi, operadora de Cingapura com tradição nesse tipo de gestão.

A Triunfo, a UTC e a Egis formam a concessionária do equipamento de Campinas. Executivos das prestadoras de serviços não reclamam da relação, mas enxergam poucos esforços para que o movimento cresça, e creditam isso ao fato de as controladoras não serem desse ramo. A Triunfo e a UTC, investigadas na Lava Jato, têm dificuldade para obter empréstimos, mesmo que a recuperação resolva pendências com credores, segundo diretores de empresas que dependem do fluxo de passageiros.

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