Ato #LulaLivre em SP defende democracia e marca centenário de Nelson Mandela

Para marcar o centenário do líder Nelson Mandela, nascido em 18 de julho de 1918, que dedicou sua vida à luta pelo fim do regime de apartheid na África do Sul, a secretaria de Combate ao Racismo do PT realiza a Tribuna #LulaLivre #Mandela Vive, na Praça do Patriarca (SP); nesta semana também completam-se 100 dias que o ex-presidente Lula está preso

Ato #LulaLivre em SP defende democracia e marca centenário de Nelson Mandela
Ato #LulaLivre em SP defende democracia e marca centenário de Nelson Mandela (Foto: Stuckert)


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Rede Brasil Atual - Para marcar o centenário do líder Nelson Mandela, nascido em 18 de julho de 1918, que dedicou sua vida à luta pelo fim do regime de apartheid na África do Sul, a secretaria de Combate ao Racismo do PT realiza nesta quarta-feira (18) a Tribuna #LulaLivre #Mandela Vive, a partir das 17h, na Praça do Patriarca, centro de São Paulo.

Também nesta semana, completam-se 100 dias que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mantido como preso político em Curitiba. Ainda em janeiro, quando o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou sentença do juiz Sérgio Moro, Lula afirmou que, assim como ocorreu com o líder sul-africano, a sua luta política não cessaria, mesmo com a iminente prisão, que ocorreria meses depois.

"Prenderam o Mandela, ele ficou preso por 27 anos, nem por isso a luta diminuiu. Ele voltou e foi eleito presidente. Podem prender o Lula, mas as ideias já estão na cabeça dos brasileiros. Agora, eles sabem que é gostoso comer bem, viajar de avião, comprar carro novo, ter uma casa com televisão", disse Lula, em ato, em janeiro, São Paulo.

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Morto em 2013, aos 95 anos, Mandela passou quase 28 anos como preso político do regime segregacionista sul-africano. Formado por uma elite branca de origem holandesa e alemã, o governo daquele país instituiu, nos anos 1940, leis que oficializavam a separação entre brancos e negros.

A maioria negra era impedida de votar, de possuir terras e de acessar as profissões mais bem remuneradas. Também moravam em bairros afastados dos centros das cidades, e os casamentos inter-raciais eram proibidos. Mandela emerge como liderança do Congresso Nacional Africano (CNA), partido da maioria negra que fazia a luta política contra o regime de apartheid.

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Em 1960, uma manifestação de um grupo dissidente do CNA termina na morte de 69 negros pelas autoridades policiais, episódio conhecido como Massacre de Shapperville. O CNA é proscrito e Mandela, que juraria lutar com armas se fosse preciso contra as leis raciais, vai para a clandestinidade. Em 1964, Madiba, como Mandela é lembrado pelos sul-africanos é preso e condenado à prisão perpétua.

Mandela, preso político mais conhecido do mundo é libertado em 1990, após pressão da comunidade internacional, que pedia pelo fim do regime segregacionista. No mesmo ano, ele é condecorado com o Prêmio Nobel da Paz. Quatro anos mais tarde, se tornaria o primeiro presidente negro da África do Sul.

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