Prossegue o tiroteio contra Chalita

Nova acusação contra o peemedebista, que foi cogitado até por Lula para disputar o governo de SP ao lado do PT, aponta pagamento de R$ 1,1 milhão por uma biblioteca digital que não foi entregue, em transação intermediada pela Unesco; na época, ele chefiava a Secretaria Estadual da Educação

Prossegue o tiroteio contra Chalita
Prossegue o tiroteio contra Chalita (Foto: Alan Marques/0621 FOLHAPRESS)


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247 – O peeemedebista Gabriel Chalita, que já foi sondado por Lula para compor o time dos sonhos para o governo de São Paulo, segue alvo de acusações de corrupção. A Folha desta segunda aponta que época em que chefiava a Secretaria Estadual da Educação, o deputado federal pagou R$ 1,1 milhão por uma biblioteca digital que jamais foi entregue.

O negócio, feito em 2004 quando Chalita era secretário de Geraldo Alckmin (PSDB), chegou a ser alvo de duas investigações paralelas dentro do governo. O dinheiro foi repassado a uma empresa de Miami, a E-Libro, numa transação intermediada pela Unesco, o braço da Organização das Nações Unidas para educação e cultura.

Ainda segundo a Folha, por ser um braço das Nações Unidas, a Unesco não pode ser processada no Brasil. Chalita diz que a biblioteca não foi para frente por culpa de sua sucessora, Maria Lucia Vasconcelos.

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Ao todo, 11 inquéritos contra Chalita apuram informações prestadas pelo analista de sistemas Roberto Grobman, que se apresenta como ex-assessor do político, da época em que ele comandava a Secretaria de Educação de São Paulo, e que o acusa de recebimento de propina.

Recentemente, o delator foi vinculado ao deputado tucano Walter Feldman (leia mais sobre o caso). Depois, o ex-diretor de Tecnologia da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) Milton Leme, que trabalhou para Chalita quando este era secretário de Educação do governo de Geraldo Alckmin, revelou que Feldman teria oferecido R$ 500 mil para que ele bancasse as acusações contra o peemedebista.

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