MPE entra com novas ações contra Marcelo por desvios de R$ 30 milhões

O Ministério Público Estadual ingressou mais duas ações contra o candidato Marcelo Miranda, da "Experiência faz a mudança", por desvio de dinheiro público quando ele era governador do Tocantins em 2004; MPE acusa Miranda desviar R$ 30,3 milhões de duas pontes; uma sobre o rio Lagoa Verde, em Lagoa da Confusão, que causou prejuízo de R$ 14,7 milhões; e outra sobre o rio Caracol II, em Sandolândia, superfaturada em R$ 15,5 milhões; valor do metro quadrado da ponte foi catapultado de R$ 18 para R$ 122

O Ministério Público Estadual ingressou mais duas ações contra o candidato Marcelo Miranda, da "Experiência faz a mudança", por desvio de dinheiro público quando ele era governador do Tocantins em 2004; MPE acusa Miranda desviar R$ 30,3 milhões de duas pontes; uma sobre o rio Lagoa Verde, em Lagoa da Confusão, que causou prejuízo de R$ 14,7 milhões; e outra sobre o rio Caracol II, em Sandolândia, superfaturada em R$ 15,5 milhões; valor do metro quadrado da ponte foi catapultado de R$ 18 para R$ 122
O Ministério Público Estadual ingressou mais duas ações contra o candidato Marcelo Miranda, da "Experiência faz a mudança", por desvio de dinheiro público quando ele era governador do Tocantins em 2004; MPE acusa Miranda desviar R$ 30,3 milhões de duas pontes; uma sobre o rio Lagoa Verde, em Lagoa da Confusão, que causou prejuízo de R$ 14,7 milhões; e outra sobre o rio Caracol II, em Sandolândia, superfaturada em R$ 15,5 milhões; valor do metro quadrado da ponte foi catapultado de R$ 18 para R$ 122 (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - O Ministério Público Estadual ingressou na Justiça com mais duas ações civis públicas contra o ex-governador Marcelo Miranda, candidato ao governo da coligação "A experiência faz a mudança", por atos de improbidade administrativa cometidos quando Marcelo estava à frente do estado no ano de 2004. Ações foram protocoladas no dia 18 de agosto.

Segundo as ações do MPE, como chefe do Poder Executivo, Marcelo Miranda é responsável pelo desvio de R$ 30,3 milhões dos cofres públicos estaduais, oriundos superfaturamento nas obras de pontes nos municípios de Lagoa da Confusão e Sandolândia, região sudoeste do estado. 

Além de Marcelo Miranda e do consórcio Emsa/Rívoli/Construsan, também são alvos das ações Brito Miranda, pai de Marcelo e ex-secretário de Infraestrutura, e os engenheiros Sérgio Leão, Manoel José Pedreira, Ataíde de Oliveira, Neuli José de Assis, Cláudio Manoel Barreto Vieira, Mizael Cavalcante Filho, José Pereira da Silva Neto, Dinaci Severino Ferreira e Rodrigo Silva Santos.

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Assim como as duas ações impetradas recentemente pelo Ministério Público, a tungada de dinheiro público ocorreu na execução do contrato 403/98, considerado pelo MPE e pelo Tribunal de Contas do Estado como o maior duto de desvio de dinheiro já registrado no Tocantins. O Contrato 403/98, para obras de infraestrutura, recebeu diversos aditivos que o fizeram saltar de R$ 411 milhões para R$ 1,4 bilhão no governo Marcelo Miranda. Prejuízos aos cofres públicos foram de pelo menos R$ 458 milhões, segundo Tribunal de Contas do Estado.

Em Lagoa da Confusão, as irregularidades denunciadas pelo Ministério Público no governo Marcelo Miranda referem-se a construção de ponte sobre o rio Lagoa Verde, com 100 metros de extensão. Nessa obra, o prejuízo para os cofres públicos foi de R$ 14.746.232,61.

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Ja em Sandolândia, a obra previa a construção de ponte de 100 metros de comprimento, por 10 metros de largura, sobre o rio Caracol II. "Na planilha de custos do Dertins, o valor do projeto executivo era de R$ 18,08 o metro quadrado. O valor cobrado pelo consórcio Emsa/Rívoli/Construsan para o item foi de R$ 122,42", deu a dimensão do rombo o MPE. 

Clique aqui para ler a íntegra da ação do MPE sobre a ponte em Lagoa da Confusão.

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Clique aqui para ler a íntegra da ação do MPE sobre a ponte em Sandolândia.

 

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Leia também: Contrato que deu prejuízo de R$ 458 milhões no governo Marcelo volta à tona

Em nova ação, MPE acusa Miranda de desviar R$ 12 milhões de ponte

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