"A família é sagrada", diz Marcela para Eula
Em direito de resposta concedido ao governador Sandoval Cardoso (SD), candidato à reeleição, no programa da candidata Eula Angelim (Psol), a primeira dama Marcela Cardoso condenou, com classe, as tentativas de Eula de ligar Sandoval aos R$ 504 mil apreendidos em Piracanjuba (GO); Marcela disse que é preciso restabelecer a verdade; "E a verdade é que a família é sagrada para Deus, para mim e para Sandoval. E deveria ser para todo homem e mulher de bem", disparou Marcela. "Por que mexer com a minha família? Não compreendo o caráter de quem faz isso"; Marcela arrematou: "O que o povo quer é saber se o candidato é honesto e trabalhador"; Eula Angelim é acusada por membros do seu partido de estar a serviço da campanha de Marcelo Miranda (PMDB)
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Tocantins 247 - A primeira dama Marcela Cardoso mandou um recado duro nesta quarta-feira, 1º, durante direito de resposta do governador Sandoval Cardoso (SD), da coligação "A mudança que a gente vê" no programa da candidata Eula Angelin, do Psol. Marcela afirmou que Sandoval teve por várias vezes que interromper seu programa para responder a ataques pessoais do adversários e "restabelecer a verdade".
"E a verdade é que a família é sagrada para Deus, para mim e para Sandoval. E deveria ser para todo homem e mulher de bem", disparou Marcela. "Por que mexer com a minha família? Não compreendo o caráter de quem faz isso. Mas o julgamento deixo com Deus. Não é esse debate que o povo tocantinense quer ver aqui, nas ruas ou nos palanques. O que o povo quer saber é se o candidato é honesto e trabalhador, e o que ele pensa para o futuro do nosso Estado", disse a primeira dama. "E honesto e trabalhador eu garanto que meu marido é", completou.
Clique aqui e assista ao direito de resposta de Marcela Cardoso.
A candidata Eula Angelim, acusada de estar a serviço da campanha de Marcelo Miranda, usou seu tempo de propaganda para atribuir a Sandoval Cardoso ligação com o caso do avião apreendido em Piracanjuba (GO) com R$ 504 mil e panfletos dos candidatos peemedebistas Marcelo Miranda, que disputa o Palácio Araguaia, e Carlos Gaguim, que busca uma vaga na Câmara Federal. Na propaganda veiculada na segunda-feira, 29, a candidata cita que Douglas Shimmt, apontado pela Polícia Civil como líder da operação, alega que “o sogro, o cunhado e o advogado” do governador seriam os responsáveis do que chamou de “esquema”.
Na decisão, Denise Dias Dutra diz que constatou a “existência de afirmações caluniosas” na propaganda. “A segunda representada [Eula Angelim] deixou o discurso de oposição, crítica permitida, e enveredou para o ataque pessoal, imputando ao candidato representante [Sandoval Cardoso] a prática de conduta ilegal sem a devida comprovação, postura incompatível com o horário reservado ao debate político e de idéias”, disse a magistrada.
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