Rombo na previdência do Estado passa de R$ 1 bilhão

Relatório entregue ao governador Marcelo Miranda (PMDB) aponta que o prejuízo do Instituto de Previdência do Tocantins (Igeprev) com aplicações irregulares, feitas entre 2011 e 2014, pode ultrapassar R$ 1 bilhão; presidente do Igeprev, Jacques Silva, afirmou que cerca de R$ 300 milhões não retornam mais; "Além disso, nós temos uma parcela no entorno de R$ 700 milhões de difícil recuperação"; segundo Silva, durante governos de Siqueira Campos (PSDB) e Sandoval Cardoso (SD), Igeprev retirou aplicações consideradas seguras, como em fundos do Banco do Brasil, e investiu valores em fundos sem rentabilidade; diagnóstico será entregue ao TCE e Ministério Público

Relatório entregue ao governador Marcelo Miranda (PMDB) aponta que o prejuízo do Instituto de Previdência do Tocantins (Igeprev) com aplicações irregulares, feitas entre 2011 e 2014, pode ultrapassar R$ 1 bilhão; presidente do Igeprev, Jacques Silva, afirmou que cerca de R$ 300 milhões não retornam mais; "Além disso, nós temos uma parcela no entorno de R$ 700 milhões de difícil recuperação"; segundo Silva, durante governos de Siqueira Campos (PSDB) e Sandoval Cardoso (SD), Igeprev retirou aplicações consideradas seguras, como em fundos do Banco do Brasil, e investiu valores em fundos sem rentabilidade; diagnóstico será entregue ao TCE e Ministério Público
Relatório entregue ao governador Marcelo Miranda (PMDB) aponta que o prejuízo do Instituto de Previdência do Tocantins (Igeprev) com aplicações irregulares, feitas entre 2011 e 2014, pode ultrapassar R$ 1 bilhão; presidente do Igeprev, Jacques Silva, afirmou que cerca de R$ 300 milhões não retornam mais; "Além disso, nós temos uma parcela no entorno de R$ 700 milhões de difícil recuperação"; segundo Silva, durante governos de Siqueira Campos (PSDB) e Sandoval Cardoso (SD), Igeprev retirou aplicações consideradas seguras, como em fundos do Banco do Brasil, e investiu valores em fundos sem rentabilidade; diagnóstico será entregue ao TCE e Ministério Público (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - Os investimentos com o dinheiro do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) em fundos desenquadrados ou sem lucratividade, feitos nas administrações dos ex-governadores Siqueira Campos (PSDB) e Sandoval Cardoso (SD) geraram um prejuízo superior a R$ 1 bilhão. A informação é do presidente do Igeprev, Jacques Silva. 

"Temos muitos fundos sem liquidez, em que o dinheiro praticamente já desapareceu. E estamos agindo de maneira a recuperar esse dinheiro, mas há uma certa dificuldade no ressarcimento. O potencial de perca é de bem mais de R$ 1 bilhão", afirmou Silva ao T1 Notícias.

Segundo ele, o que já é "dado como perdido" estaria em torno de R$ 280 a R$ 300 milhões. Além disso, "nós temos uma parcela no entorno de R$ 700 milhões de difícil recuperação, inclusive aqueles R$ 418 milhões do Porcão", afirmou. 

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Silva apresentou ao governador Marcelo Miranda (PMDB) um diagnóstico da situação do Igeprev, cujas irregularidades foram alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no ano passado. No diagnóstico está levantando informações de todos os fundos nos quais há recursos do Igeprev, "fundo por fundo, data da aplicação, quem aplicou, quanto aplicou, o que existe hoje [de recursos], quanto já perdeu".

Segundo Jacques Silva, desde 2011, os governos anteriores retiraram as aplicações do Igeprev feitas em fundos considerados mais seguros pelo mercado, como nos bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e HSBC e investiram os valores em fundos sem rentabilidade. 

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O governo do Estado deverá repassar o relatório para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público Estadual para apurar as responsabilidades pelo que pode ser o maior desvio de dinheiro público do estado. "Nomes tem sim. É só pegar quem ficou responsável nesse período, de 2011 até 2014", afirmou o presidente. 

Perguntado sobre o futuro do Igeprev e a possibilidade dos servidores públicos serem prejudicados, com o risco de não haver recursos para pagar as aposentadorias, Jacques Silva tranquilizou. "Como nós estancamos essa sangria, eu acredito que não haverá problemas. Fazendo um trabalho sério, a partir de agora, é possível recuperar e o servidores não vão ter problemas. Vai ter dinheiro para as aposentadorias. Agora, se continuasse do jeito que estava, evidentemente que ia sumir tudo", afirmou Silva. Leia aqui a matéria do T1 Notícias. 

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