Grevistas não temem demissão por justa causa
Nesta quarta-feira, 25, a greve dos policiais civis completa um mês; se ele não retornarem ao trabalho, correm o risco de ser demitidos por justa causa, se configurado pela Justiça como abandono de serviço público; mesmo assim, a categoria garante que só encerra a greve com o alinhamento salarial; "Não vamos voltar, a greve é por prazo indeterminado e enquanto o Governo não apresentar uma proposta concreta para a gente, não vamos voltar", afirmou o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho; governo do Estado afirmou na sexta-feira, 20, que só retornará às negociações com os policiais civis quando a greve for encerrada
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Tocantins 247 - A greve dos policiais civis completa um mês na próxima quarta-feira, 25. Se ele não retornarem ao trabalho, correm o risco de ser demitidos por justa causa, se configurado pela Justiça como abandono de serviço público.
Há 20 dias a desembargadora Maysa Vendramini considerou a greve ilegal e determinou o retorno da categoria. Ainda sim os grevistas continuam de braços cruzados. A multa ao Sindicato dos Policiais Civis por dia já foi aumentada de R$ 50 para R$ 100 mil.
Apesar dos riscos, os policiais civis dizem que não irão encerrar a greve sem conseguir o realinhamento salarial da categoria, prevista na Lei 2.851/2014, cujos efeitos foram suspensos pelo governo, que alegou agressão à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, (Sinpol-TO), Moisemar Marinho, garantiu que a categoria não teme que o Governo argumente o "abandono de cargo". "Não vamos voltar, a greve é por prazo indeterminado e enquanto o Governo não apresentar uma proposta concreta para a gente, não vamos voltar", afirmou Marinho ao T1 Notícias (leia aqui).
Segundo ele, neste fim de semana vários casos de flagrantes deixaram de ser registrados em todo o Estado e suspeitos foram liberados, inclusive em Palmas. Ele explicou que há uma equipe do Sinpol viajando pelo Estado, reforçando e orientando os policiais do interior para a paralisação total dos serviços, já que eles estão desarmados. "Independentemente de 30, 40, 60 dias, nós vamos continuar e estamos abertos às negociações".
Governo do Estado afirmou na sexta-feira, 20, que só retornará às negociações com os policiais civis quando a greve for encerrada.
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