Eduardo e Mourão trocam farpas sobre promoções

O clima esquentou nesta quarta-feira, 22, entre os deputados estaduais Eduardo Siqueira Campos (PTB) e Paulo Mourão (PT), líder do governo; Eduardo foi à tribuna para criticar o que chamou de "despromoções" na Polícia Militar, ao se referir à suspensão das promoções pelo governo, após decisão liminar em favor de PMs promovidos pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD); em resposta, Mourao disse que Marcelo está "colocando ordem", que o Estado estava "bagunçado" e afirmou que as promoções feitas por Sandoval causaram "vergonha nacional", "aonde sargento vira coronel da noite para o dia"

O clima esquentou nesta quarta-feira, 22, entre os deputados estaduais Eduardo Siqueira Campos (PTB) e Paulo Mourão (PT), líder do governo; Eduardo foi à tribuna para criticar o que chamou de "despromoções" na Polícia Militar, ao se referir à suspensão das promoções pelo governo, após decisão liminar em favor de PMs promovidos pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD); em resposta, Mourao disse que Marcelo está "colocando ordem", que o Estado estava "bagunçado" e afirmou que as promoções feitas por Sandoval causaram "vergonha nacional", "aonde sargento vira coronel da noite para o dia"
O clima esquentou nesta quarta-feira, 22, entre os deputados estaduais Eduardo Siqueira Campos (PTB) e Paulo Mourão (PT), líder do governo; Eduardo foi à tribuna para criticar o que chamou de "despromoções" na Polícia Militar, ao se referir à suspensão das promoções pelo governo, após decisão liminar em favor de PMs promovidos pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD); em resposta, Mourao disse que Marcelo está "colocando ordem", que o Estado estava "bagunçado" e afirmou que as promoções feitas por Sandoval causaram "vergonha nacional", "aonde sargento vira coronel da noite para o dia" (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - Os deputados estaduais Eduardo Siqueira Campos (PTB) e Paulo Mourão (PT), líder do governo, travaram nesta quarta-feira, 22, intenso debate sobre a questão das promoções na Polícia Militar.

Da tribuna, na manhã desta terça-feira, dia 22, o deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) questionou a não-promoção de policiais militares pelo governador Marcelo Miranda (PMDB), previstas para essa terça-feira, dia 21. O deputado questionou o fato do governador Marcelo Miranda (PMDB) não ter realizado nem as promoções que ele mesmo propôs e disse não ver nada que impedisse as novas promoções na decisão liminar do juiz Océlio Nobre, que ordenou que fossem reservadas vagas para os PMs promovidos pelo ex-governador Sandoval Cardoso no final de 2014. 

Paulo Mourão rebateu Eduardo, dizendo que o governo passado que não apresentou o orçamento de 2014 e ainda enviou projetos que desequilibraram mais ainda a ordem econômica e fiscal do Estado. "Um governo que não respeitou nos últimos quatro anos a Lei de Responsabilidade Fiscal, encaminha projeto de Medida Provisória, dando merecidamente promoções a militares, mas também causando vergonha a esse Estado em nível nacional, aonde sargento vira coronel da noite para o dia", discursou. De acordo com o deputado, os próprios militares ficaram incomodados com esse ato do ex-governador Sandoval Cardoso (SD).

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Paulo Mourão criticou duramente a oposição. "Não respeitaram a Lei Complementar 79. Não venham com lorotas politiqueiras de que o governo "despromoveu" os policiais militares. O Governo Marcelo Miranda está tentando colocar ordem econômica e jurídica no Estado que estava bagunçado. É preciso que esta Casa se levante contra esse tipo de política baixa, rasteira que está levando este estado a um poço de profundidade interminável, moral e econômica", avaliou.

Paulo Mourão garantiu que o Governo vai recorrer na justiça sobre as decisões por entender que são equivocadas. "A medida que o Governo Marcelo Miranda propôs para as promoções agora no último dia 21 de abril iria contemplar todos os policiais militares que estivessem sob o critério da Lei Complementar 79, não as que foram feitas de forma política eleitoreira", explicou.

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O deputado lembrou que através da Comissão de Finanças e Tributação, da qual faz parte, propôs que qualquer medida enviada à Assembleia tenha a obrigatoriedade de estar no bojo da sua justificativa o impacto orçamentário e os índices da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Inclusive o projeto da Medida Provisória dos policiais militares veio para a comissão sem a justificativa do impacto o que nós constamos imediatamente ao secretário de planejamento e o que ele nos garantiu que o impacto com a promoção foi estudado e seria da ordem de R$ 5 milhões ao ano e estaria contemplado dentro do vencimento", esclareceu. "O que pedimos a oposição é que os policiais militares fossem promovidos de maneira justa e legal amparados pela Lei Complementar 79".

Paulo Mourão lembrou que o Governo Marcelo Miranda, no que diz respeito a benefícios a funcionários públicos sempre os fez ao contrário do Governo Siqueira Campos que sempre foi de tolher os direitos e as conquistas dos cidadãos. "Naquele tempo não podia nem fazer ajuste de greve porque se fizesse eram maciçamente fiscalizado punidos transferidos ou demitidos", declarou.

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Caso Igeprev

Paulo Mourão aproveitou para falar do rombo do Igeprev – Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins. "Vamos debater o caso Igeprev, estou solicitando um pedido de audiência pública, estamos preocupados porque o funcionalismo público desse Estado só tem a capacidade e a garantia de ter a suas aposentadorias até o ano de 2018, um risco. O Igeprev saiu de uma dívida consolidada em torno de R$ 5 bilhões em 2010 que pode chegar a R$ 16 bilhões, é a dívida para se apurada", afirmou.

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Em resposta, Eduardo Siqueira disse que não iria responder por nenhum ato feito pelo governo de Sandoval Cardoso. "Agora em 2011 iniciamos o ano consertando as 44 leis feitas só no ano de 2010. O Marcelo deu uma progressão de três em três anos que daria um aumento de 29% neste período e passamos esses intervalos para seis anos e o que era para ser 29% passamos para 16%”, disse.

Leia também: Marcelo se disse "indignado" com suspensão de promoções na PM

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