PF desarticula quadrilha que fraudava seguro no TO

Nas operações simultâneas Xeque Duplo e Duas Caras, realizadas nesta quinta-feira, 23, a Polícia Federal combateu fraudes no seguro-desemprego e cumpriu 16 mandados de prisão, dois de condução coercitiva e vários mandados de busca e apreensão no Tocantins, Goiás e Maranhão;  estão mobilizados 110 policiais federais e a estimativa da PF é que o grupo tenha causado um prejuízo à União de aproximadamente R$ 10 milhões

Nas operações simultâneas Xeque Duplo e Duas Caras, realizadas nesta quinta-feira, 23, a Polícia Federal combateu fraudes no seguro-desemprego e cumpriu 16 mandados de prisão, dois de condução coercitiva e vários mandados de busca e apreensão no Tocantins, Goiás e Maranhão;  estão mobilizados 110 policiais federais e a estimativa da PF é que o grupo tenha causado um prejuízo à União de aproximadamente R$ 10 milhões
Nas operações simultâneas Xeque Duplo e Duas Caras, realizadas nesta quinta-feira, 23, a Polícia Federal combateu fraudes no seguro-desemprego e cumpriu 16 mandados de prisão, dois de condução coercitiva e vários mandados de busca e apreensão no Tocantins, Goiás e Maranhão;  estão mobilizados 110 policiais federais e a estimativa da PF é que o grupo tenha causado um prejuízo à União de aproximadamente R$ 10 milhões (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 23, duas operações simultâneas de desarticulação de uma organização criminosa que fraudava o Seguro Desemprego. As operações da PF acontecem em três estados: Tocantins, Goiás e Maranhão. Estão mobilizados 110 policiais federais e a estimativa da PF é que o grupo tenha causado um prejuízo à União de aproximadamente R$ 10 milhões.

Até o início desta manhã já haviam sido cumpridos 16 mandados de prisão, dois de condução coercitiva e vários mandados de busca. Segundo a PF, dentre os presos nas operações dois tem duplo mandado e um já se encontra preso, condenado a 21 anos de prisão pelo mesmo golpe.

No total, foram expedidos 13 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e 21 mandados de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Palmas. Durante as investigações, a Polícia Federal contou com o apoio do Ministério Público Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego e da Caixa Econômica Federal.

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Operação Xeque Duplo
A Operação Xeque Duplo desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudar benefícios de seguro desemprego. Os indícios colhidos no inquérito policial demonstram que os criminosos tinham acesso ao sistema do Ministério do Trabalho e Emprego, realizavam inserção fraudulenta de requerimentos de seguro desemprego, utilizando dados de PIS de trabalhadores reais e fictícios. Posteriormente, sacavam as parcelas do benefício mediante uso de documentação falsificada pela própria organização.

De acordo com a Polícia Federal, para a fraude alguns empregados eram "criados" virtualmente, através de inserção de dados falsos referentes a empresas "laranjas". A investigação aponta os crimes de organização criminosa, estelionato, falsificação de documento, uso de documento falso, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas e lavagem de dinheiro.

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Operação Duas Caras
Já a Operação Duas Caras desvendou fraude praticada por dois integrantes da mesma organização criminosa, com a participação de terceiros. A fraude consistia em criar um processo "forjado" de contestação de saque em desfavor da Caixa Econômica Federal, bem como o posterior ingresso fraudulento de ação por danos morais na Justiça Federal, visando potencializar os ganhos ilícitos do grupo.

Os investigados teriam falsificado documento de identidade e combinado o saque da conta de um deles, mediante uso de documentação falsa, para posteriormente questionar esse saque junto à Caixa Econômica Federal e ingressar com ação por danos morais contra a instituição bancária.

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O inquérito policial revelou que, além da fraude na contestação do saque e na ação judicial, os valores sacados no esquema possuíam sua origem em fraude contra o seguro desemprego, configurando os crimes de associação criminosa, estelionato, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. (Com informações da Polícia Federal)

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