Secretário dispara crítica contra protesto da Saúde

O Secretário Estadual de Administração, Geferson Barros, classificou como "desnecessário" o acampamento frente à secretaria; "É uma manifestação legítima, mas acho que é uma intransigência deles também acamparem na porta. A gente não tem solução milagrosa para os problemas da saúde"; ele disse que os grevistas pedem oficialmente uma audiência com os secretários da Fazenda e da Saúde; Barros afirmou que a não há uma data para realização da audiência, mas garantiu que ela ocorrerá nos próximos dias

O Secretário Estadual de Administração, Geferson Barros, classificou como "desnecessário" o acampamento frente à secretaria; "É uma manifestação legítima, mas acho que é uma intransigência deles também acamparem na porta. A gente não tem solução milagrosa para os problemas da saúde"; ele disse que os grevistas pedem oficialmente uma audiência com os secretários da Fazenda e da Saúde; Barros afirmou que a não há uma data para realização da audiência, mas garantiu que ela ocorrerá nos próximos dias
O Secretário Estadual de Administração, Geferson Barros, classificou como "desnecessário" o acampamento frente à secretaria; "É uma manifestação legítima, mas acho que é uma intransigência deles também acamparem na porta. A gente não tem solução milagrosa para os problemas da saúde"; ele disse que os grevistas pedem oficialmente uma audiência com os secretários da Fazenda e da Saúde; Barros afirmou que a não há uma data para realização da audiência, mas garantiu que ela ocorrerá nos próximos dias (Foto: Leonardo Lucena)


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Tocantins 247 - O Secretário Estadual de Administração, Geferson Barros, classificou como "desnecessário" o acampamento frente à secretaria, pois não há "solução milagrosa" para os problemas da saúde, segundo o titular da pasta. Ele disse que os grevistas pedem oficialmente uma audiência com os secretários da Fazenda e da Saúde. Barros afirmou que sinalizou um encontro para negociar e, como consequência, não acha necessário o acampamento.

"Não adianta acampar na porta da secretaria. Acho que é o tipo de pressão desnecessária, eles já chamaram a atenção que queriam, não tem mais necessidade de ficar aqui. É uma manifestação legítima, mas acho que é uma intransigência deles também acamparem na porta. A gente não tem solução milagrosa para os problemas da saúde", disparou o secretário, em entrevista ao site do Cleber Toledo.

Segundo Barros, "cada um manifesta do jeito que achar melhor". "Eu só não vejo utilidade, nem vejo também que vai ter qualquer resultado, porque não vai mudar a postura do governo", acrescentou ele, adiantando que o "próprio governador já afirmou que, infelizmente, não há recursos financeiros para saldar todos os compromissos que a gente gostaria de saldar e muito menos para aumentar despesa com pessoal".

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O secretário afirmou que anão há uma data para realização da audiência, mas garantiu que ela ocorrerá nos próximos dias. “Ontem inclusive o presidente do sindicato subiu aqui e eu pedi para ele despedir o pessoal, aguardar essa audiência e nela a gente sentar para discutir os problemas, como a gente tem feito. Na verdade, a gente nunca se privou de conversar com os presidentes de sindicato”, disse.

Barros informou que é responsável pela questão financeira do Estado, mas sobre a principal reivindicação da categoria, melhores as condições de trabalho, quem responde é o recém empossado secretário da Pasta da Saúde, Marcos Musafir. “No que diz respeito à administração, eu falo da matéria financeira. Já essa questão das condições de trabalho fica à cargo do secretário da Saúde”, disse o secretário de Administração.

Crise

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Para o secretário, os grevistas precisam compreender as consequências da crise nas finanças do Estado. “Em janeiro, nós perdemos R$ 40 milhões de FPE. O novo modelo de cálculo nos atingiu. Existe uma crise na economia na área do consumo, principalmente de veículo, isso nos atinge diretamente por conta da composição do FPE. Aí isso ninguém quer entender quando a gente fala. Todo mundo fica cego e só quer saber do seu direito. Não é assim que funciona. A gente tem que avaliar o todo e nós estamos muito preocupado com a economia”, disse.

O titular da pasta afirmou que o foco do governo está muito claro este ano. “Nós vamos restabelecer a condição fiscal do Estado", garantiu. "Greve e acampar na porta da secretaria não nos sensibiliza, muito menos vai adiantar alguma coisa”, disparou.

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Segundo ele, o que sensibiliza o governo é a condição precária de trabalho que eles estão lutando para poder corrigir. “Não é um serviço fácil, porque isso já vem ao longo dos anos, você não corrige do dia para noite. O que nos preocupa é o atendimento à população, como um todo. Não é só um quadro especifico que entra de greve, a gente olha a conjuntura do todo".

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