Katia confirma: Serraglio pressionou para manter fiscal corrupto
"Infelizmente esta matéria está correta", postou a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) no Twitter, ao compartilhar reportagem do jornalista Josias de Souza que relata uma visita do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), hoje ministro da Justiça, à então ministra da Agricultura do governo Dilma para que não demitisse o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho, apontado como líder do esquema investigado na Operação Carne Fraca, da PF; Serraglio ficou inconformado com o afastamento do protegido político, que era alvo de um Processo Disciplinar Administrativo; esquema dos fiscais corruptos, que envolve o ministro da Justiça de Michel Temer, já custa bilhões ao País, com a suspensão das exportações de carne
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247 – A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) confirmou nesta segunda-feira 20 a veracidade de uma reportagem do jornalista Josias de Souza, do UOL (leia aqui), que denuncia pressão do atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), quando exercia seu mandato de deputado, sobre Kátia, à época ministra da Agricultura do governo Dilma, para que não demitisse o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho, apontado como líder do esquema investigado pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
"Infelizmente esta matéria está correta", escreveu a senadora no Twitter, ao compartilhar a reportagem. A matéria conta que a então ministra recebeu Serraglio em seu gabinete e explicou que o fiscal seria afastado do cargo máximo da pasta no Paraná devido a um Processo Disciplinar Administrativo. Inconformado, o deputado pediu para ver o processo, o que é incomum. Seu pedido, porém, foi atendido.
Mesmo assim, o parlamentar insistiu para que a ministra o mantivesse no posto. Daniel Gonçalves Filho foi tirado do cargo em 2014. O protegido político de Serraglio já foi chamado pelo hoje ministro para "socorrer" o dono de um frigorífico sob fiscalização no Paraná. Os dois foram flagrados em um grampo na Operação Carne Fraca, no qual o ministro chama o fiscal de "o grande chefe". Agora, o ministro nega envolvimento com o ex-funcionário do MAPA.
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