Curva de Haddad nas pesquisas 'procura' as de Lula e Dilma

A agência Bloomberg reuniu numa tabela as curvas de pesquisas do Ibope de Haddad agora em 2018 com as de Lula em 2002 e 2006 e as de Dilma em 2010 e 2014; há enorme semelhança das performances de Lula e Dilma; o mais importante: a curva das pesquisas de Haddad claramente "procura" as curvas de Lula e Dilma; nesta segunda-feira haverá outra pesquisa Ibope; ela ajudará a esclarecer se a "busca" continua 

Curva de Haddad nas pesquisas 'procura' as de Lula e Dilma
Curva de Haddad nas pesquisas 'procura' as de Lula e Dilma


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247 -A agência de notícias financeiras Bloomberg teve uma ideia simples e reveladora: reuniu numa tabela as curvas de pesquisas de Haddad agora em 2018 com as de Lula nas eleições de 2002 e 2006 e as de Dilma em 2010 e 2014. Veja reportagem do 247 aqui. A tabela usa como referência as pesquisa do Ibopee depois os resultados no primeiro e segundo turno. O que ela mostra? Duas conclusões são patentes: 1) a semelhança das performances de Lula e Dilma nas pesquisas; 2) Como a curva das pesquisas de Haddad "procura" as curvas de Lula e Dilma. Veja:

 

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O movimento é inequívoco. Há um crescimento vertiginoso da curva de Haddad, em busca das de Lula e Dilma. Como os dois ex-presidentes tiveram suas candidaturas lançadas meses antes das eleições, a curva de ambos nas pesquisas apresentou um crescimento mais foi mais suave. Agora não. Com seu nome oficializado em 11 de setembro, apenas uma semana depois Haddad deu um saltou vertiginoso nas intenções de voto, em busca dos patamares que podem ser considerados históricos do PT.

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Nas pesquisas realizadas em setembro, Lula teve 39% em 2002 e 51% em 2016; Dilma teve 35% em 2010 e 36% em 2014. Haddad teve 19%. Dada a curva do candidato do PT nesta eleição, a interrogação é se a aceleração apresentada entre agosto e setembro irá se manter, ainda que com uma desaceleração inevitável, posto que em um mês, segundo o Ibope, Haddad mais que quadruplicou sua intenção de voto (de 4% para 19%). A tarefa para que ele fique próximo dos 41% de Dilma em 2014 (o pior resultado nas quatro eleições) implica dobrar as intenções de voto atuais de Haddad. Difícil, quase impossível. Mas uma subida de mais 50%, que parece razoável, irá colocá-lo no segundo turno com folga, com algo entre 28% e 30%.

Esta semana há duas pesquisa do Ibope previstas, para esta segunda (24) e quarta (26). Todos veremos a trajetória de Haddad.

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Quanto ao segundo turno, é outra história. Um passo de cada vez. 

  

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