Dilma errou, mas não roubou. Dilma não é Cunha

O colunista Alex Solnik compara as acusações existentes contra a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; ele ironiza o silêncio de Cunha diante das inúmeras acusações que se confirmam sobre ele, como o recebimento de 5 milhões de dólares para facilitar negócios na Petrobras e as contas secretas na Suíça; sobre Dilma, ele afirma que "o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas; "Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão. De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa", afirma

O colunista Alex Solnik compara as acusações existentes contra a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; ele ironiza o silêncio de Cunha diante das inúmeras acusações que se confirmam sobre ele, como o recebimento de 5 milhões de dólares para facilitar negócios na Petrobras e as contas secretas na Suíça; sobre Dilma, ele afirma que "o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas; "Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão. De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa", afirma
O colunista Alex Solnik compara as acusações existentes contra a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha; ele ironiza o silêncio de Cunha diante das inúmeras acusações que se confirmam sobre ele, como o recebimento de 5 milhões de dólares para facilitar negócios na Petrobras e as contas secretas na Suíça; sobre Dilma, ele afirma que "o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas; "Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão. De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa", afirma (Foto: Alex Solnik)


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Se Dilma fosse acusada de receber 5 milhões de dólares por algum ou alguns dos personagens presos em Curitiba para facilitar negócios, por meio de chantagens, com a Petrobrás...e ela negasse tudo...

Se um banco suíço comunicasse que duas contas da Dilma foram bloqueadas por serem seus depósitos incompatíveis com seu salário de presidente da República e ela tinha feito de tudo para camuflar a titularidade das contas através de offshores...e ela se recusasse a comentar...

Se a Suíça informasse que Dilma tinha originalmente quatro contas que ela jamais declarou e inclusive negou possuir e duas delas foram fechadas por ela um mês depois da eclosão da Lava Jato...e ela continuasse negando...

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Se o banco suíço provasse que as contas bloqueadas tinham Dilma por destinatária final...e ela nem tchuns...

Se as autoridades suíças tivessem iniciado uma investigação a seu respeito e remetido a investigação às autoridades brasileiras... e ela mandasse falar com seu advogado...

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Se o banco suíço informasse que as contas secretas, utilizadas para pagar aulas de tênis nos Estados Unidos e estudos na Inglaterra para parentes da Dilma e detalhasse todas as entradas e saídas de dinheiro, sem justificar as origem de tantos milhões ...e ela permanecesse calada.
Aí sim, haveria motivo para impeachment da presidente Dilma.

Mas o que se viu até agora foram acusações de pedaladas fiscais e de suspeitas em torno de arrecadação de campanha, que não lhe trouxeram vantagens pessoais indevidas...

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O que se viu até agora é que ela disse uma coisa na campanha e fez outra no governo...ela não foi legal com os brasileiros, mas não ganhou dinheiro com isso e perdeu credibilidade.

O que se viu até agora é que ela não foi capaz de estancar a sangria que atingia a Petrobras... mas não depositaram nada na sua conta.

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O que se viu até agora é que ela não conseguiu formar um ministério forte. Mas ninguém disse que ela deu ministério em troca de um cheque polpudo.

O que se viu até agora é que ela não consegue maioria na Câmara dos Deputados, mas não consta que ela tenha oferecido cheques polpudos em troca de votos.

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Se Dilma tivesse feito dez por cento do que Cunha é acusado de ter feito, estaria frita, com razão.

De tudo a presidente pode ser acusada, menos de batom na roupa.

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Dilma errou, mas não roubou.

Dilma não é Cunha.

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