“É golpe”!

"Obrigado a encerrar a sessão em que, mais uma vez não foi votado o relatório pela admissibilidade do processo de cassação contra Eduardo Cunha, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, fez um protesto veemente contra a decisão da mesa diretora, assinada pelo vice-presidente da Câmara Valdir Maranhão, de destituir o atual relator: 'É golpe'!, disse ele. 'Não é possível ter que se submeter a toda hora a novas decisões da mesa diretora'!"; leia a íntegra do artigo de Alex Solnik

"Obrigado a encerrar a sessão em que, mais uma vez não foi votado o relatório pela admissibilidade do processo de cassação contra Eduardo Cunha, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, fez um protesto veemente contra a decisão da mesa diretora, assinada pelo vice-presidente da Câmara Valdir Maranhão, de destituir o atual relator: 'É golpe'!, disse ele. 'Não é possível ter que se submeter a toda hora a novas decisões da mesa diretora'!"; leia a íntegra do artigo de Alex Solnik
"Obrigado a encerrar a sessão em que, mais uma vez não foi votado o relatório pela admissibilidade do processo de cassação contra Eduardo Cunha, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, fez um protesto veemente contra a decisão da mesa diretora, assinada pelo vice-presidente da Câmara Valdir Maranhão, de destituir o atual relator: 'É golpe'!, disse ele. 'Não é possível ter que se submeter a toda hora a novas decisões da mesa diretora'!"; leia a íntegra do artigo de Alex Solnik (Foto: Alex Solnik)


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Obrigado a encerrar a sessão em que, mais uma vez não foi votado o relatório pela admissibilidade do processo de cassação contra Eduardo Cunha, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, fez um protesto veemente contra a decisão da mesa diretora, assinada pelo vice-presidente da Câmara Valdir Maranhão, de destituir o atual relator: "É golpe"! disse ele. "Não é possível ter que se submeter a toda hora a novas decisões da mesa diretora"!

Apesar do desabafo, ele teve de cumprir mais essa ordem absurda que mostra clara interferência nos trabalhos daquele que é o acusado, numa total inversão da ordem natural e obstrução da investigação.

O mais absurdo é que o STF já declarou que não vai entrar nessa bola dividida, o que significa que, enquanto Cunha não for destituído por esse conselho, onde prevalece o escárnio e a zombaria, vai continuar dando as cartas até no seu próprio julgamento!

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A confusão e o despreparo do presidente ajudaram a tumultuar a sessão. Ao receber a ordem de destituir o atual relator, ele primeiro disse que iria recorrer, em seguida o destituiu e no minuto seguinte resolveu escolher ele próprio o novo relator.

Zé Geraldo, o novo relator, até sentou-se à mesa e declarou subscrever o relatório de seu antecessor, quando a tropa de choque do Cunha advertiu que o presidente deveria escolher entre três nomes e não entre dois, obrigando o presidente a voltar atrás.

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Finalmente o presidente encerrou a sessão, marcou outra para amanhã às 9h30 quando irá anunciar o nome do novo relator. Tudo volta, portanto, à estaca zero.

A intenção da tropa de choque é garantir a permanência de Cunha na presidência enquanto rola o impeachment, porque a esperança é que ele consiga os votos que faltam para derrubar Dilma. E, derrubada Dilma, a farra será grande e toda a tropa será bem recompensada.

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Sem ter quem o cerceie, pois o STF já declarou que não é com ele, o que abriu espaço para Cunha despachar o atual relator, a próxima jogada dele deverá ser derrubar o presidente do Conselho.

Para Cunha, quanto mais tumulto melhor.

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