Dilma inaugura a obra mais importante para o Nordeste

Presidente estará em Cabrobó-PE na sexta-feira para inaugurar a primeira etapa de uma das obras mais importantes da era dos governos petistas, a transposição das águas do Rio São Francisco para o semiárido nordestino; projeto, iniciado pelo ex-presidente Lula em 2007, "será a redenção hídrica de 12 milhões de pessoas que anualmente enfrentam a falta d’água na estiagem, mesmo quando não há seca grave", ressalta Tereza Cruvinel, que avalia que, "com as águas correndo nos canais, Dilma pode começar a recuperar o apoio perdido entre os nordestinos"

Presidente estará em Cabrobó-PE na sexta-feira para inaugurar a primeira etapa de uma das obras mais importantes da era dos governos petistas, a transposição das águas do Rio São Francisco para o semiárido nordestino; projeto, iniciado pelo ex-presidente Lula em 2007, "será a redenção hídrica de 12 milhões de pessoas que anualmente enfrentam a falta d’água na estiagem, mesmo quando não há seca grave", ressalta Tereza Cruvinel, que avalia que, "com as águas correndo nos canais, Dilma pode começar a recuperar o apoio perdido entre os nordestinos"
Presidente estará em Cabrobó-PE na sexta-feira para inaugurar a primeira etapa de uma das obras mais importantes da era dos governos petistas, a transposição das águas do Rio São Francisco para o semiárido nordestino; projeto, iniciado pelo ex-presidente Lula em 2007, "será a redenção hídrica de 12 milhões de pessoas que anualmente enfrentam a falta d’água na estiagem, mesmo quando não há seca grave", ressalta Tereza Cruvinel, que avalia que, "com as águas correndo nos canais, Dilma pode começar a recuperar o apoio perdido entre os nordestinos" (Foto: Tereza Cruvinel)


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Na sexta-feira a presidente Dilma Rousseff inaugura, em Cabrobó-PE, a primeira etapa de uma das obras mais importantes da era dos governos petistas, a transposição das águas do Rio São Francisco para o semiárido nordestino. O projeto, iniciado pelo ex-presidente Lula em 2007, será a redenção hídrica de 12 milhões de pessoas que anualmente enfrentam a falta d’água na estiagem, mesmo quando não há seca grave. Com as águas correndo nos canais, Dilma pode começar a recuperar o apoio perdido entre os nordestinos. No domingo, houve protestos em capitais nordestinas, embora bem mais fracos que no eixo Rio-São Paulo-Brasília.

Quando Lula lançou o projeto enfrentou o ceticismo dos opositores afirmando que o projeto era inviável e não sairia do papel.  Agora ele começa a virar realidade. As obras sofreram atraso mas o governo promete concluí-las no ano que vem.  A transposição sangrará o São Francisco em apenas 1% do volume de água que é despejado inutilmente no mar. Serão beneficiados os estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, nos quais se concentra o polígono das secas, e um total de 390 municípios onde vivem 12 milhões de habitantes. O custo inicial previsto foi de R$ 4,5 bilhões.

A transposição das águas acontecerá através de dois grandes eixos, representados por 402 km de canais cortados em terreno acidentado, em que muitas vezes foi necessário dinamitar pedreiras e obstáculos.  O eixo norte, com 402 km, sai de Cabrobó, em Pernambuco, rumo aos estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. É em Cabrobó que Dilma estará na sexta-feira. O eixo leste tem 220 km de extensão e vai da usina de Itaparica (BA) até o rio Paraíba do Norte, na Paraíba. E ainda haverá um canal de 70k,  ligando Cabrobó ao Rio Ipojuca, no agreste pernambucano.

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Ao longo dos canais existirão, quando a obra estiver totalmente pronta, 30 represas que guardarão água para períodos de estiagem ou para abastecerem os canais mesmo quando as estações bombeadoras estiverem desligadas, economizando energia.  Serão nove estações de bombeamento, três no eixo Norte e seis no eixo Leste, que darão impulso às águas nas regiões de maior aclive.

Apesar dos atrasos, a viabilidade da obra está provada e só os insensíveis do Sul maravilha podem ignorar o sentido que ela tem para o sofrido povo do semiárido. Sentido que pode ser captado pelos gritos de alegria dos peões nordestinos que aparecem no vídeo acima, no momento do primeiro teste em Cabrobó, na semana passada. “Vai jurrar”, grita um deles. Assim mesmo, ele diz jurrar e não jorrar, na variação nordestina da palavra. E as águas vão jorrando, quase  alcançando um grupo de peões que são instados a sair do leito do canal. Uma cena emocionante. Veja o vídeo.

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Isso feito, o governo federal e os governos estaduais que tratem de revitalizar e proteger o velho Chico, agora que ele matará a sede de mais gente.

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