O ódio germinal - a nova moeda brasileira
Conforme o ditado popular, "Lula é igual a um bolo, quanto mais se bate, mais o cara cresce". O que se pode afirmar, sem sombra de dúvida, é que o povo não é bobo como pensa a "Rede Globo" e essa elite decrépita com os seus serviçais míopes. Esta constatação irrefutável, entretanto, recrudesce mais ainda o ódio dessas figuras asquerosas do tipo Jair e Neves
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
"Lula é um fenômeno"
-Aécio Neves (julho de 2010)
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,aecio-neves-diz-que-lula-e-um-fenomeno-a-ser-estudado,583340
Já se passaram aproximadamente sete anos após a fala do senador Aécio Neves. Talvez um de seus raros momentos de lucidez na mídia, embora qualquer aprendiz atento de introdução à Psicanálise não deixe de escutar em seu dito um "mecanismo de defesa" do tipo "formação reativa" ("É o desenvolvimento no ego de atitudes e interesses conscientes, socializados, que são a antítese de certas tendências infantis, não-socializadas, que continuam persistindo no inconsciente" (Healy). Quando, por exemplo, uma solicitude excessiva é a resposta consciente ao ódio inconsciente, a condição (excesso de solicitude) é conhecida como formação reativa.".
http://www.redepsi.com.br/2008/03/25/forma-o-reativa/).
Aliás, hoje já nem é mais necessário "ser aprendiz atento de introdução à Psicanálise", pois os dizeres advindos do senador são claramente percebidos por qualquer cidadão de bem atento, haja vista que, com o passar do tempo (desde a sua entrevista), diuturnamente, o sofrido senador não consegue mais esconder, em momento algum, o seu "ódio paranoide", explícito cada vez mais pelo seu "inconsciente a céu aberto".
Na mesma direção do "inconsciente do senador Aécio", porém sem o "mecanismo de defesa" da "formação reativa", assiste-se também na mídia (principalmente nas redes sociais), vinte e quatro horas por dia, ao aloprado deputado federal Jair Messias Bolsonaro e adeptos, vociferando absurdos inaceitáveis contra os Direitos Humanos, a Cidadania e o Estado Democrático de Direito, embora já há quem diga que esse senhor deputado represente "um papel no cenário político", objetivando mobilizar e dar vazão ao ódio alocado e não resolvido no "inconsciente" de seu triste rebanho.
Entretanto, para representar esse "papel político-social" nefasto e avassalador para o país, fazendo com que o "ódio generalizado sem objeto específico" se torne uma "moeda nacional cambiável entre os seus iguais", também não é preciso ser "aprendiz de introdução à Psicanálise" para perceber a evidência de que para assim falar e agir é preciso, em primeiro lugar, ser um canalha, um lesa-pátria perverso, nada além disso.
A "vantagem mental estarrecedora" do deputado Jair sobre o senador Neves, ambas figuras políticas maléficas à República, talvez seja que o primeiro tenha consciência de sua posição subjetiva, clamando louvores a assassinos sanguinários e a torturadores fascistas. Enquanto o segundo, talvez com o mentalismo mais comprometido ainda que Jair, desconhece "a verdade de seu inconsciente" explícito em praça pública, repleto de ódio, inveja e rancor.
Retornando ao "fenômeno Lula", o senhor Aécio estava perfeitamente correto quando conseguiu dizê-lo, contudo, à égide da "formação reativa", "mecanismo de defesa" indubitavelmente fracassado e sintomático, como se viu na história recente do Brasil.
Hoje em dia, de acordo com todas as pesquisas de opinião, Lula é preferência nacional ao cargo de Presidência da República, apesar de ser implacavelmente perseguido pelas "Organizações Globo", pela elite burguesa com os seus cegos vassalos serviçais e uma Justiça de Exceção criada no estado do Paraná com o objetivo precípuo de destruir a imagem e a história do ex-Presidente Lula.
Conforme o ditado popular, "Lula é igual a um bolo, quanto mais se bate, mais o cara cresce". O que se pode afirmar, sem sombra de dúvida, é que o povo não é bobo como pensa a "Rede Globo" e essa elite decrépita com os seus serviçais míopes. Esta constatação irrefutável, entretanto, recrudesce mais ainda o ódio dessas figuras asquerosas do tipo Jair e Neves, que, num Estado de Direito Pleno, já estariam varridas da cena política brasileira.
Conviver e tratar de "perversos-psicóticos", talvez uma "nova nosografia mental política", não são tarefas simples, ao contrário, é uma luta árdua e deveras desgastante, principalmente se esses sujeitos têm plena convicção de suas "sanidades", de forma invertida, portanto avessos a quaisquer formas de tratamento e convivência com a Democracia e com o Outro (alteridade).
Contudo, é preciso "manejar" o fel que exalam de suas línguas e de seus atos sórdidos. Parafraseando o genial e inclassificável psicanalista Jacques Lacan (1901-1981): "não recuar diante da psicose". Tampouco não recuar do ódio rancoroso insano que vazou nos quatros cantos do país, tornando o jovem Estado de Direito Democrático num verdadeiro, louco e perigoso Estado de Exceção.
O ódio insano não pode vencer! Ao manejo...
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247