Globo estreia Lauro Jardim, ataca Lulinha e mostra todo seu jornalismo de esgoto

Somente cabe ao Lulinha processar o jornal O Globo, assim como os jornalistas que transformam seus ofícios em máquinas de moer reputações

Somente cabe ao Lulinha processar o jornal O Globo, assim como os jornalistas que transformam seus ofícios em máquinas de moer reputações
Somente cabe ao Lulinha processar o jornal O Globo, assim como os jornalistas que transformam seus ofícios em máquinas de moer reputações (Foto: Davis Sena Filho)


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Lauro Jardim começou "com tudo" o seu ciclo no O Globo. Ou melhor, Jardim continua a fazer no jornal da famiglia Marinho o que sempre fez na Veja: fofoca, maledicência, meias verdades e notinhas que funcionam como mini torpedos para desqualificar e desconstruir os adversários de seus patrões, os magnatas bilionários monopolistas de todas as mídias cruzadas e que, historicamente, sabotam e boicotam mandatários de esquerda, são porta-vozes dos interesses da plutocracia e combatem, a ferro e fogo, a emancipação do povo brasileiro e a independência do Brasil.

Antes, Lauro Jardim se submetia aos interesses dos Civita, e, agora, está a soldo dos Marinho, que há 13 anos tratam as lideranças petistas na condição de inimigas de seus interesses ideológicos e econômicos, bem como o PT é considerado por essa gente apátrida e entreguista, mas politicamente imperialista, como um partido que tem de ser extinto, como retiraram a alma do combativo e tradicional PTB, de Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, que hoje é dominado por políticos oportunistas e conservadores, que colocam a sigla à venda e a serviço dos interesses da direita brasileira — a casa grande de índole escravocrata.

Lauro Jardim mostra ao seu "novo" patrão para o que veio. E começa com uma informação que ainda não é fato real ou verdade acontecida, pois suposta informação do lobista Fernando Baiano, velho conhecido do PSDB e do PMDB, que "abriu o bico" para sair da cadeia ao acusar o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, alvo constante da direita brasileira, que há 13 longos anos repercute boatos e maledicências de que ele é "ladrão", porque "dono" de quase tudo o que tem no Brasil, sendo que conseguiu ficar bilionário, tal qual a famiglia Marinho na ditadura militar, atual patroa de Lauro Jardim, no decorrer do governo Governo Lula.

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Um absurdo, pois os vazamentos do MP do batman Dellagnol, da Vara do juiz Sérgio Moro, dos delegados aecistas são crimes e, portanto, pessoas antirrepulicanas, que deveriam responder por seus vazamentos e afastadas sumariamente de seus cargos e funções, porque tomaram partido, tem lado, são moralmente e politicamente seletivas e compactuam com os interesses golpistas, ou seja, apostam na ilegalidade constitucional, além de aliadas da oposição liderada pelo PSDB. Inaceitável, sem dúvida, que funcionários públicos vazem informações, porque decidiram, a seus bel-prazeres, tornarem-se políticos sem votos e, por sua vez, sem a posse de mandatos.

Ridículo, sendo que, certamente, Lauro Jardim está a jogar para o público, causar confusão para desinformar, com sua notinha mequetrefe e rastaquera, publicada neste fim de semana na capa do panfleto de direita, O Globo, pasquim ultraconservador e useiro e vezeiro em fomentar maledicências, e, consequentemente, dar combustível às acusações que serão propositalmente dimensionadas no Congresso e pela "boca" desenfreada da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?), no decorrer de toda semana que vem. Notícias que farão de Lulinha bucha de canhão.

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Até aposto, inclusive, que os parlamentares golpistas, que vicejavam sob o guarda-chuva do também golpista e já hoje cadáver político, Eduardo Cunha, serão capazes de pedir até uma CPI do Lulinha, porque a verdade, nua e crua, é que essa gente de direita está desesperada por não controlar o orçamento federal e muita mais ainda com a dura realidade de ter de enfrentar novamente uma virtual candidatura Lula, em 2018. As ilações não comprovadas da imprensa burguesa, como a nota mequetrefe de Lauro Jardim, são um desserviço ao jornalismo de informação e investigativo, bem como uma ode ao jornalismo de esgoto, tão a caráter da imprensa imperialista e proprietária da casa grande.

Certamente, o propósito dessa lama toda publicada na capa de O Globo tem a intenção de fazer com que o público pense que Lula deixou seu filho à vontade para roubar. Perceba, só, a política rasteira e o jornalismo de quinta categoria elaborado pela imprensa alienígena, que, na verdade, tal notícia do Lauro Jardim não é comprovada, pois apenas permite que se tenha dúvidas sobre o caráter e a honestidade do Lulinha. Absurdamente os patrões das mídias estão envolvidos até o pescoço com a desconstrução moral de Lula e por isso não medem consequências para derrotá-lo em 2018. E nada acontece com esses coronéis midiáticos, que são muito piores que os coronéis antigos dos sertões brasileiros.

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Realmente é o fim da picada a imprensa irresponsável e de negócios privados deste País, cujos empregados que escreveram matérias moralmente danosas estão sendo processados pelo ex-presidente Lula. Eles estão obcecados e, com efeito, tratam de destruir a imagem do presidente mais popular e o mais conhecido internacionalmente na história do Brasil. Retaliação pura e diretamente aplicada na veia. Processe a imprensa mercantilista e veja no que dá? Retaliação, manipulação e mentira!

Quem mandou o PT em 13 anos no poder não efetivar o marco regulatório para as mídias no Brasil. Aí dá nisso. Empregados de patrões midiáticos a fazer o jogo sujo de seus interesses sem serem praticamente chamados a responder por seus crimes de injúria, calúnia e difamação. Magnatas bilionários de imprensa que há muito tempo deveriam estar a responder nas barras dos tribunais pelos seus crimes, a começar pelo apoio à ditadura militar, bem como responder duramente pelos crimes de sonegação de impostos, tráfico de influência, contrabando de equipamentos, empréstimos a bancos estatais não pagos e acusações a seus inimigos políticos sem provas por intermédio de seus meios de comunicação, que são verdadeiros instrumentos de dominação do mercado e dos trustes sobre o povo brasileiro.

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A resumir: para a direita brasileira, que está a morrer de medo de ser presa pela Polícia Federal sob o comando do Ministério da Justiça, que responde diretamente ao Palácio do Planalto, onde ocupa a cadeira da Presidência da República a presidenta Dilma Rousseff, do PT, derrotar o Governo e impedir o Lula de ser presidente é também uma estratégia de escapar da cadeia. E por quê? Porque os únicos governos que prenderam megaempresários, políticos e funcionários públicos de alto escalão foram os governos de Lula e Dilma. Ponto.

Os mandatários petistas nomearam procuradores-gerais e não um engavetador-geral, como era conhecido o procurador de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, cujo desgoverno privatista e entreguista não prendeu ninguém. Pelo contrário, os processos eram, sistematicamente, engavetados. A verdade é que muita gente da oposição está a morrer de medo de ser presa, porque vai ter uma hora que o MP, a PF e os juízes de tribunais superiores terão de se debruçar também no que concerne à corrupção dos governos tucanos, bem como já existem inúmeros processos e denúncias contra os políticos do PSDB e do DEM que haverão de sair das gavetas para serem analisados e, por seu turno, seus autores e réus, julgados.

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Um dia esse processo haverá de acontecer, porque a Justiça de um Estado de Direito sempre haverá de dar satisfação à Nação e não apenas a uma casta social rica e protegida por setores do Estado nacional que ainda não se democratizaram, pois tratam suas responsabilidades como se fossem uma concessão ao povo, quando a verdade é que se trata de obrigação à sociedade, que paga altos salários para que esses funcionários públicos cumpram com as leis e respeitem a cidadania. Tais realidades que, absurdamente, muitos servidores arrogantes e sem noção do que é republicano não cumprem.

Contudo, temos mais um roteiro meticulosamente programado para colocar o Lulinha no olho do furacão e com isso atingir o ex-presidente Lula, virtual candidato do PT, com chances reais de se eleger. Lauro Jardim, um dos áulicos da famiglia Civita, dona da Veja, semanário de extrema direita também conhecido como a Última Flor do Fascio, está acostumado a praticar o jornalismo de ilações, presunções e que se baseia, no caso de Lulinha, em delação premiada do lobista Fernando Baiano, que preparou sua cama para dormir livre da cadeia e incluiu, supostamente, de acordo com a nota de Lauro Jardim, o filho do Lula em crimes de corrupção. A verdade é que a nota de Jardim se parece mais com um danoso e espinhento factoide.

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A mídia de alma golpista e amante de recursos do Estado publica, em suas manchetes garrafais, o disse me disse do delator, mas sem provas. O delator vai ser solto, em novembro, mas Jardim faz uma ressalva: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o aliado até então da imprensa de mercado e do PSDB para dar um golpe paraguaio em Dilma, "não falou nada arrasador" contra o chefe de um Poder da República que tem, comprovadamente, contas no exterior sem terem sido declaradas ao Fisco.

Contra Eduardo Cunha, o delator não disse nada muito forte, segundo Lauro Jardim. Em compensação, contra o Lulinha o dedo duro pegou pesado, porque para a imprensa de negócios privados o PT e o Governo Trabalhista são ladrões, enquanto no lado demotucano todos o são santos, verdadeiros anjos, vítimas de quatro derrotas eleitorais do perverso PT, e por causa dessa realidade atroz não podem perder a quinta, porque antes das eleições a casa grande quer jogar no tapetão e, com efeito, chegar ao poder por meio de um golpe vergonhoso, a diminuir o Brasil a uma República das bananas, bem como efetivar um processo de amnésia coletiva contra o povo, no que é relativo a ele lembrar de suas conquistas ocasionadas pelo desenvolvimento social e econômico que o Brasil vivenciou nos últimos 13 anos.

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Aliás, fazer o povo esquecer suas conquistas nos períodos dos governos petistas é uma das metas draconianas da direita brasileira, até porque a burguesia não tem projeto de País e programas sociais para apresentar ao povo, o que é muito natural, afinal, e todo mundo sabe disso, inclusive os mortos, os recém-nascidos e os extraterrestres, a casa grande brasileira nunca pensou o Brasil, quanto mais desenvolvê-lo.

A resumir: a burguesia deste País é pária internacional e se notabiliza por se sentir satisfeita em pegar as esmolas e as sobras que a plutocracia internacional concede, contanto que seja fiel aos seus interesses de corporações colonialistas e imperialistas. É de sentir indignação, revolta, ira, nojo e náusea de tanta pusilanimidade, subserviência, subordinação e entreguismo desses grupos dominantes e de passado escravocrata que infernizam o Brasil e seu povo em um tempo de 513 anos.

O jornalismo de O Globo já era de péssima qualidade editorial. Há muito tempo tal jornal parou de editar um jornalismo sério. Porém, a famiglia Marinho se esmerou, e agora o jornalismo editado e publicado pelas Organizações(?) Globo se equivale ao da revista Veja, ou seja, o diário de Irineu Marinho praticará, agora com mais ênfase, o verdadeiro e inenarrável jornalismo de esgoto. Aposto que depois de jogarem o nome de Lulinha na lama, nada, como em outros muitos casos, será comprovado.

Somente cabe ao Lulinha processar o jornal O Globo, assim como os jornalistas que transformam seus ofícios em máquinas de moer reputações. Lauro Jardim disse que (...) "Espero continuar a fazer, com prazer, o que tenho feito nos últimos anos". Com certeza, o jornalista teve uma "ótima e profícua" escola na fascista Veja, e, sem sombra de dúvidas, continuará a fazer o que ele sempre fez. Quem viver verá. É isso aí.

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