Atlético-MG 3 x 1 SPFC: perdeu, mas convenceu

O futebol tem suas próprias razões e suas próprias verdades, como demonstrou sua relatividade na partida entre Atlético Mineiro e São Paulo, no eterno estádio dos 7 a 1

O futebol tem suas próprias razões e suas próprias verdades, como demonstrou sua relatividade na partida entre Atlético Mineiro e São Paulo, no eterno estádio dos 7 a 1
O futebol tem suas próprias razões e suas próprias verdades, como demonstrou sua relatividade na partida entre Atlético Mineiro e São Paulo, no eterno estádio dos 7 a 1 (Foto: Ricardo Flaitt)


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O futebol é apaixonante, porque possui uma lógica própria, diferente da matemática, das estatísticas e outras equações exatas, que provam que 1 + 1, são 2. O futebol tem suas próprias razões e suas próprias verdades, como demonstrou sua relatividade na partida entre Atlético Mineiro e São Paulo, no eterno estádio dos 7 a 1.

Até os 19 minutos do primeiro tempo, o São Paulo sufocou o Galo, partiu para cima, jogou como time grande que é, não teve medo de enfrentar o líder do campeonato, que jogava em casa e teve 4 oportunidades reais de abrir o placar. No entanto, como o assunto é futebol, em uma jogada do Atlético, Rogério Ceni (aos 42 anos) com reflexo de menino, defendeu o primeiro lance de Pratto, mas a bola retornou, bateu no ombro do centro-avante argentino e abriu o placar.

O São Paulo não se abateu, não se intimidou e continuou jogando na mesma pegada, no mesmo ritmo. Outras chances de marcar vieram, mas o Tricolor não conseguiu finalizar, assim, como o futebol tem suas próprias mecânicas e o povo tem seus ditados: quem não faz, toma. E o São Paulo tomou mais 2 no primeiro tempo, com direito a chances reais de gols e bola na trave.

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O terceiro gol do Galo surgiu de uma falha de Hudson, que perdeu a bola no meio-campo. Esse item vale ressalva. Hudson desempenhava uma partida excepcional até então. Falhou, mas há que se considerar que é um grande jogador.

O segundo tempo chegou com um ritmo um pouco abaixo, só um pouco, pois a etapa inicial foi intensa todos os minutos. O São Paulo atacou, pressionou, mas esbarrava em dois pontos: a falta de pontaria e a grandiosidade do goleiro Victor, do Galo, que merece a Seleção Brasileira há tempos. Mesmo assim, em lançamento de Ganso, Pato conseguiu romper as linhas de defesa do Atlético e descontou.

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Além da ineficiência do ataque, dois pontos negativos devem ser ressaltados na equipe do São Paulo:

1) o sistema defensivo, exceto Ceni, é de uma vulnerabilidade estonteante. Não há defesa e o SPFC precisa testar Breno e o novo contratado. Rodrigo Caio ainda tem crédito;

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2) Osorio errou ao deslocar Michel Bastos para cobrir a lateral-esquerda de Reinaldo. Não se pode perder o talento de Bastos para compensar a falta em outros. Michel Bastos bem que poderia entrar no lugar de Ganso, jogando no meio e chegando ao ataque, como se destacou nos últimos tempos e sempre marcando gols.

GOL DO BRASIL | Em tempos de campeonatos e futebol combalidos, com partidas insossas, os técnicos Levir Culpi, do Atlético-MG e Osorio, do São Paulo, proporcionaram um verdadeiro espetáculo. Jogaço em que os times partiram para o ataque, mas com organização tática. O brasileiro, independente de qual seu time do coração, quer ver um bom futebol, assim como um dia nós mostramos para o mundo e todos se encantaram. No Mineirão dos 7 a 1 tivemos uma partida decente e digna.

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