Por que dos 9 governadores do Nordeste, somente um destoa contra Impeachment

Quem conviveu com as agruras do Líder Socialista Miguel Arraes nos tempos negros da Ditadura em Pernambuco e das perseguições violentas Brasil afora não compreende como um jovem líder do PSB, Paulo Câmara, governador do Estado de base socialista forte, dê as costas à História e se alie aos atores do retrocesso democrático

Quem conviveu com as agruras do Líder Socialista Miguel Arraes nos tempos negros da Ditadura em Pernambuco e das perseguições violentas Brasil afora não compreende como um jovem líder do PSB, Paulo Câmara, governador do Estado de base socialista forte, dê as costas à História e se alie aos atores do retrocesso democrático
Quem conviveu com as agruras do Líder Socialista Miguel Arraes nos tempos negros da Ditadura em Pernambuco e das perseguições violentas Brasil afora não compreende como um jovem líder do PSB, Paulo Câmara, governador do Estado de base socialista forte, dê as costas à História e se alie aos atores do retrocesso democrático (Foto: Walter Santos)


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Dos anos 90 para cá, os nove estados do Nordeste concentrando cerca de 54 milhões de brasileiro começaram a construir novo perfil de lideranças políticas varrendo do mapa as caras antigas da Velha Política permitindo novo sopro de gestão com tom Progressista na maioria deles. No caso atual, de debate sobre o Impeachment, por exemplo, só há o destoamento do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, mesmo jovem aderindo ao acordo neoliberal com Aécio Neves e o PSDB.

Sem que o Brasil se aperceba, o Nordeste tem apresentado um conjunto de jovens governadores, pois à exceção de Jackson Barreto, do PMDB de Sergipe na questão de idade, a maioria tem idade relativamente jovem e com a seguinte composição nos Governos: no PT – Wellington Dias (Piaui), Camilo (Ceará e Rui Costa (Bahia), PSB ( Ricardo Coutinho e Paulo Câmara), PC do B (Flávio Dino), PSD (Robinson Faria) e PMDB (Renan Filho – o outro Jackson Barreto).

Sopra uma nova fase de gestores progressistas tomados de desafios e compromissos de um novo ordenamento econômico sem descuidar mais da Cidadania, dos que mais precisam.

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NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA

Quem conviveu com as agruras do Líder Socialista Miguel Arraes nos tempos negros da Ditadura em Pernambuco e das perseguições violentas Brasil afora, não compreende como um jovem líder do PSB, governador do Estado de base socialista forte, dê as costas à História e se alie aos atores do retrocesso democrático e, pior, à base de métodos bisonhos e avessos aos interesses nacionais querendo ascender ao Poder apeando quem não tem nenhum crime de responsabilidade, no caso a presidenta Dilma Rousseff.

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Paulo Câmara, um técnico criado na meritocracia, não sabe o significado do sofrimento de Arraes para fazer o PSB existir como alternativa no campo progressista para o Brasil – e neste âmbito entra Eduardo Campos que, no seu desejo protagonista poderia até conviver com aliados circunstantes no neo-liberalismo, mas sua conduta certamente seria no campo socialista.

Mesmo com os compromissos familiares expostos, ao que parece o governador faltou à aula quando foi apresentada a lição básica de que a Democracia e o Estado Democrático de Direito são inegociáveis.

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UM NOVO CENÁRIO DE POLÍTICAS SÓCIO-ECONÔMICAS

O Nordeste, como de sorte todas as demais regiões, andam atingidas pela retração econômica bem distante do ritmo dos tempos do Presidente Lula, onde a fartura incrementou os 9 estados com resultados acima da média nacional. E, olhem, que a Marola ainda viva na Europa, na Ásia, etc foi tratada por Lula com maior consumo interno transformando o sufoco em Marolinha.

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Em que pesem a crise e o pouco dinheiro, os novos jovens governadores têm produzido ações de superação que somente com realismo avançado e práxis política à base de gestão de resultados podem construir condições do salto adiante.

LIDERANÇAS DE FUTURO NACIONAL

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Acostumados somente com as caras expostas excessivamente pelas Redes de TVs nas cenas de Brasilia, São Paulo e Rio, os telespectadores do Centro Sul nem de longe imaginam ou sabem que a realidade política do Nordeste mudou expressivamente.

E não é só a ousadia destemida de Ciro Gomes ou de seu irmão, ambos com ações impactantes na gestão do Ceará.

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É preciso o País prestar a atenção no desempenho de Flávio Dino, um ex-juiz federal com mais profundidade sócio-ideológica de Sérgio Moro, modificando a lógica política do Maranhão depois de 50 anos comandado pela família Sarney. Tem enfrentado as velhas oligarquias e aponta novo rumo para um estado grande estratégico.

O NOVO LÍDER NACIONAL DO PSB

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O Brasil precisa conhecer as proezas ousadas e de resultados sociais importantes do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho – adotando novo estilo de levar a gestão a partir do interesse apontado pela base primeira, cada município distante, desfazendo a logica de que só a Elite e os grandes municípios eram prioridades.

Ricardo Coutinho não se importa de ser chamado de “Cara fechada”. Mas, nos últimos, é o primeiro governador oriundo de classe social baixa ascendendo aos principais cargos – vereador, deputado estadual, prefeito de João Pessoa e governador do Estado – com projetos e ações reformistas fazendo-o líder absoluto até o presente vencendo as lideranças oriundas da oligarquia rural.

Afora suas gestões de resultado, é o único governador plugado na mesma base de orientação política de Eduardo Campos, no campo socialista, progressista, por isso divergente e é dissidente do PSB nacional fortalecendo-se com postura política de responsabilidade se opondo ao Impeachment e à favor da governabilidade de Dilma nas horas mais difíceis, até liderando o movimento dos outros oito governadores.

Tem futuro, aliás, muito futuro.

TEM MAIS GENTE

Mas isso é mote para outra abordagem quando vamos mostrar a cara de um Rui Costa, gestor de força na Bahia, um Welington Dias mexendo nos rumos do Piaui, o mesmo de Camilo Santana, do Ceará – um gestor de mobilidade e altas perspectivas, o mais novo governador Renan Milho mexendo pra melhor em diversas áreas de Alagoas e Robinson Farias refazendo diante dos destroços recebidos no Rio Grande do Norte.

O Nordeste, de fato mudou na formação das novas caras nos Governos estaduais. E para melhor, muito.

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