Dilma está só ou Veja é que não foi convidada?

A primeira semana da presidente Dilma Rousseff após as férias na base naval de Aratu, na Bahia, foi frenética; ela recebeu governadores eleitos, como Fernando Pimentel e Luiz Fernando Pezão, deputados, senadores e políticos empenhados em montar novas frentes de apoio no Congresso, como o governador cearense Cid Gomes e o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; para Veja, no entanto, ela estaria presa em seu labirinto, experimentando agora a "solidão da vitória"; na verdade, quem buscou o isolamento foi a Editora Abril, com seu radicalismo e sua tentativa de golpe contra a democracia

A primeira semana da presidente Dilma Rousseff após as férias na base naval de Aratu, na Bahia, foi frenética; ela recebeu governadores eleitos, como Fernando Pimentel e Luiz Fernando Pezão, deputados, senadores e políticos empenhados em montar novas frentes de apoio no Congresso, como o governador cearense Cid Gomes e o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; para Veja, no entanto, ela estaria presa em seu labirinto, experimentando agora a "solidão da vitória"; na verdade, quem buscou o isolamento foi a Editora Abril, com seu radicalismo e sua tentativa de golpe contra a democracia
A primeira semana da presidente Dilma Rousseff após as férias na base naval de Aratu, na Bahia, foi frenética; ela recebeu governadores eleitos, como Fernando Pimentel e Luiz Fernando Pezão, deputados, senadores e políticos empenhados em montar novas frentes de apoio no Congresso, como o governador cearense Cid Gomes e o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; para Veja, no entanto, ela estaria presa em seu labirinto, experimentando agora a "solidão da vitória"; na verdade, quem buscou o isolamento foi a Editora Abril, com seu radicalismo e sua tentativa de golpe contra a democracia (Foto: Aline Lima)


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247 - O pior cego, diz o provérbio, é aquele que não quer ver. Este parece ser o caso da revista Veja, carro-chefe da Editora Abril, empresa que, no dia das eleições presidenciais, viveu o maior vexame da história da imprensa brasileira, ao ser condenada a publicar um direito de resposta em favor de uma candidatura (a da presidente Dilma Rousseff) por tentar golpear a democracia brasileira com sua tentativa de manipular as intenções de voto na notória capa "eles sabiam de tudo".

Isolada em seu fanatismo anti-Dilma, anti-PT e, muitas vezes, até anti-Brasil, Veja dedica sua capa desta semana à suposta "solidão da vitória" da presidente reeleita. De acordo com a revista, Dilma venceu, mas sem saber exatamente "por que" e "para quê".

Se os fatos não corroboram a tese da revista, danem-se os fatos. Nesta semana que passou, a primeira após as férias de Dilma na base naval de Aratu, na Bahia, o ritmo foi frenético no Palácio do Planalto e no Alvorada.

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Dos encontros mais importantes, destacam-se as idas do governador cearense Cid Gomes e do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Ambos estão empenhados em reforçar a governabilidade do segundo governo Dilma. Cid articula uma nova frente de esquerda, com parlamentares que viriam do Pros, seu partido, do PDT e do PSB, enquanto Kassab está prestes a recriar o Partido Liberal, que será fundido com seu PSD. Cada um deles espera arregimentar cerca de 70 parlamentares.

Dilma também recebeu governadores eleitos, como Fernando Pimentel, de Minas, Rui Costa, da Bahia, Wellington Dias, do Piauí, e Luiz Fernando Pezão, que foram empenhar apoio. Outro que foi a Brasília foi o prefeito do Rio, Eduardo Paes, interessado na parceria para a boa organização dos Jogos Olímpicos de 2016. Além disso, Dilma iniciou conversas com o governador tucano Geraldo Alckmin, para enfrentar a crise de abastecimento de água em São Paulo.

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O que não faltou, portanto, foi diálogo nesses primeiros dias pós-reeleição. Assim como também foram emitidos sinais na economia, com o aumento de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, do Banco Central, de 3% na gasolina e a promessa de maior rigor fiscal. Tais medidas, que representam um ajuste brando e suave na economia, ao contrário de uma freada brusca, demonstram que Dilma foi fiel ao discurso de campanha. No entanto, Veja aponta um suposto "estelionato eleitoral" em altas – repita-se – de 3% na gasolina e 0,25 ponto percentual na taxa Selic.

Para coroar, o editorialista José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da Abril, afirma que Dilma gostaria que os 51 milhões de eleitores de Aécio simplesmente desaparecessem do mapa. Será que ela tem algum plano de extermínio em massa ou Veja é que continuará cega diante da realidade e isolada em seu fanatismo?

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