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Brasília

Greenwald: conluio na Lava Jato seria "impensável" em outro país

"Nada que eu li sobre Moro e o relacionamento com procuradores da Lava Jato... nada disso é normal em outros países, como Estados Unidos e Europa. Isso é impensável", afirmou o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, em audiência no Senado nesta quinta-feira (11)

Glenn Greenwald (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
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247 - Em audiência no Senado, nesta quinta-feira (11), o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, afirmou ser "impensável" acontecer em outro país como Estados Unidos ou no continente europeu o conluio entre Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. 

"Nada que eu li sobre Moro e o relacionamento com procuradores da Lava Jato... nada disso é normal em outros países, como Estados Unidos e Europa. Isso é impensável", disse. 

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Segundo o jornalista, Moro e o procurador Deltan Dallagnol "fizeram coisas boas", mas isso não significa que "tenham o direito de abusar do poder que eles tinham". "A imagem de Moro construída nos últimos cinco anos está caindo. As coisas injustas são muito fáceis de entender. É grave mesmo". 

O jornalista reforçou a veracidade dos diálogos que vêm sendo revelados pelo Intercept Brasil. "Moro sabe que o material é autêntico. Ele sabe que ele não pode negar. Usam insinuações de que o material não é autentico e os procuradores sabem que é autentico", complementou.

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Segundo o jornalista, o arquivo sobre as irregularidades da Lava Jato "é maior em tamanho do que os arquivos sobre Snowden".

Através do jornal britânico The Guardian, Greenwald revelou, em parceria com Edward Snowden, a existência dos programas secretos de vigilância global dos Estados Unidos, efetuados pela sua Agência de Segurnaça Global.

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Greenwald disse que ainda não está sendo investigado pela PF. "Ninguém da PF me procurou. Não sei se estão investigando. Não tenho indício de que estão investigando, também não tenho medo. (Uma investigação seria) ameaça à democracia e à imprensa livre".

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