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Meio Ambiente

G7 discute prazo final de 2035 para uso de usinas de energia movidas a carvão

Acordo marcaria um passo significativo na direção indicada pela COP28 em Dubai, no ano passado, para a transição dos combustíveis fósseis, dos quais o carvão é o mais poluente

Maior usina elétrica movida a carvão da Europa em Rogowiec, Polônia (Foto: REUTERS/Kacper Pempel)
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TURIM (Reuters) - Os ministros de Energia dos países do G7, que se reúnem na Itália nesta semana, estão discutindo a definição de um prazo comum de 2035 para o fechamento de suas usinas de energia movidas a carvão, disse uma fonte próxima ao assunto à Reuters nesta segunda-feira.

Um acordo sobre o carvão marcaria um passo significativo na direção indicada pela COP28 em Dubai, no ano passado, para a transição dos combustíveis fósseis, dos quais o carvão é o mais poluente.

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Os negociadores diplomáticos dos membros do G7 - Itália, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Canadá e Japão - discutiam a questão até o final do domingo, com um país ainda se opondo à medida, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

A reunião dos ministros de Energia, organizada pela Itália, que detém a presidência rotativa do G7 neste ano, será realizada nesta segunda-feira e na terça-feira no palácio Venaria, uma antiga residência real nos arredores de Turim.

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Manifestantes se reuniram em Turim no domingo, incendiando fotos dos líderes do G7 que, segundo eles, não estão fazendo o suficiente para combater as mudanças climáticas e entoando slogans como "Eles 7, nós 99%".

Além de buscar um acordo para acabar com o carvão na geração de eletricidade, Roma também pretende estimular os esforços para desenvolver a capacidade de armazenamento de baterias e impulsionar o investimento em redes de energia, disseram duas fontes, à medida que o G7 aumenta sua produção de energia renovável.

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O G7 poderia indicar a necessidade de um aumento de seis vezes na capacidade das baterias - essencial para armazenar a energia renovável, que é intermitente - até 2030 em relação aos níveis de 2022, disse uma das fontes.

A energia nuclear e os biocombustíveis são duas outras questões que estão no topo da agenda da Itália para a reunião, e o país quer ver ambas as fontes de energia no comunicado final entre as opções que os países do G7 podem escolher para reduzir o uso de combustíveis fósseis na geração de energia e no transporte, segundo as fontes.

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