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América Latina

Avança diálogo pela paz na Colômbia

O primeiro comunicado aponta convergências entre as partes

Mesa de diálogo pela paz na Colômbia se realiza na Venezuela (Foto: Prensa Latina)
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247 - O restabelecimento do diálogo entre o Governo da Colômbia e os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) pode ser avaliado como uma das grandes conquistas do presidente Gustavo Petro em seus primeiros quatro meses de mandato, escreve a agência noticiosa Prensa Latina.

Após longos anos de tentativas frustradas de chegar a um acordo que conduza à tão esperada paz, ambas as partes retomaram as negociações na semana passada na Venezuela, cuja última tentativa falhou em 2019, após um ataque a uma escola da polícia em Bogotá.

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Desta última reunião no emblemático Parque Nacional Waraira Repano, em Caracas, o mais importante até agora foi o fato de que as delegações cumpriram o acordado na reunião exploratória de outubro passado e assim abriram a possibilidade de retomar as conversações.

O comunicado conjunto emitido ao final da instalação do primeiro encontro, na presença dos países garantidores Cuba, Noruega e República Bolivariana da Venezuela, mais a Igreja Católica Colombiana e a Missão Verificadora da Organização das Nações Unidas, teve importantes coincidências. 

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Não é segredo para ninguém que décadas de confronto abriram feridas profundas, cujas causas estão latentes na sociedade colombiana de hoje, e não será fácil remediar, mas nas palavras do senador colombiano Iván Cepeda, "temos certeza e percebemos que há disposição" entre as partes.

As negociações começaram com o desejo dos interlocutores de avançar em um processo que conduza à paz, à democracia e à justiça, além de se encontrarem dispostos, otimistas, certos e esperançosos em retomar o diálogo com plena vontade política e ética.

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Um tema coincidente foi o desejo de construir a paz com base em uma democracia com justiça e transformações tangíveis, urgentes e necessárias, bem como dar a maior participação possível à sociedade, com prioridade para os setores historicamente marginalizados e abandonados.

O chefe da delegação do ELN, Pablo Beltrán, enfatizou que espera não frustrar a expectativa de uma onda de mudanças que a Colômbia pede, por isso a mesa de diálogo deve ser um instrumento para isso, como o povo exige.

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Os colombianos "não podem se ver como inimigos, o trabalho que temos é a reconciliação, voltar a encontrar um terreno comum, construir uma nação em paz e equidade, esse é o compromisso que trazemos e é por isso que viemos a esta mesa", disse ele afirmou.

Por seu lado, Cepeda reconheceu estar num momento histórico, "quase único para o país", e destacou que no centro das conversas está a vida do ser humano, a dignidade, que significa liberdade, o medo de não ser morto ou desaparecidos e respeito pela oposição. Danilo Rueda, alto comissário para a paz na Colômbia, resumiu o encontro dizendo que as partes querem uma verdadeira transformação e veem a paz não apenas como um problema de deposição de armas, mas articulada com a necessidade de mudança.

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