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América Latina

Em nota, OEA defende governo direitista do Equador

Organização diz que discursos dos manifestantes contra Guillermo Lasso são "golpistas"

(Foto: Conaie/Divulgação)
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ARN - A Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou nesta quarta-feira um comunicado referindo-se à greve por tempo indeterminado organizada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que já está em seu décimo dia, e expressou preocupação com os "discursos golpistas" contra o presidente, Guillermo Lasso, e a falta de diálogo existente.

De acordo com a carta, que foi compartilhada pelo secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro, em sua conta no Twitter, a organização "acompanha de perto" a situação no Equador.

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“Pedimos às partes que iniciem um diálogo que deve incluir a participação da Confederação das Nações Indígenas (Conaie), a partir da qual são atendidas as reivindicações dessa comunidade. É necessário que o sistema político dê uma resposta imediata em melhorias nos subsídios, no cancelamento de empréstimos vencidos, bem como na resolução do estado de emergência no setor da saúde e melhorias no orçamento para a educação intercultural, entre outros”, os detalhes do texto.

Da mesma forma, a OEA disse estar preocupada com os discursos golpistas com "o único objetivo" e com a única resolução de "tirar Lasso", já que, com ele, não haveria diálogo. “O caminho do protesto deve ser sempre pacífico e democrático, nos princípios que o sustentam e nos objetivos que persegue. Os mandatos constitucionais outorgados diretamente pelo povo devem ser respeitados, essencialmente, até que o povo volte a falar em eleições livres e democráticas”, enfatiza.

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Relativamente ao estado de exceção, que Lasso decretou esta segunda-feira para cinco províncias, o comunicado sustenta que nenhuma ferramenta deste tipo deve "ultrapassar" e devem evitar-se "prolongamentos no tempo", desvio ou "abuso de poder", porque o seu uso arbitrário "se traduz em afetação da democracia e limitações à liberdade de expressão".

Para a OEA, a violência e o "uso excessivo da força" merecem condenação, já que os manifestantes devem protestar "pacificamente" e o Estado deve "proteger os direitos fundamentais de todos".

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A carta da OEA é entregue durante o décimo dia de manifestações no Equador, que, neste dia, tiveram como foco principal a capital do país, Quito. Lá, houve confrontos entre manifestantes e forças de segurança, além de vários feridos.

O motivo da greve por tempo indeterminado é protestar contra o alto preço dos produtos de primeira necessidade, a precariedade dos hospitais públicos, os preços dos combustíveis, a ausência de créditos para fomentar a produção, a atenção ao setor agropecuário e a privatização das empresas públicas, entre outros.

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